COSTUMES TRADICIONAIS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL FAZ DA CASA DE FARINHA
UMA TRADIÇÃO E ARTE ENTRE OS NORDESTINOS E A SUA CULTURA.
A cultura do Nordeste brasileiro é mesmo infinita, mesmo nas
pequenas coisas a cultura brasileira está entre nós. Hoje vamos falar da
casa de farinha onde é produzido ainda, artesanalmente, em vários lugares do
“sertão” nordestino. Esse é um ciclo que vai desde o plantio da mandioca, a
coleta da mandioca, depois ela é levada para a casa de farinha para ser
raspadas pelas mulheres que são responsáveis por esse serviço, depois essa
mandioca vai para a serragem, que é o terceiro passo para a produção da
farinha, depois essa pasta vai para a prensa, depois essa mandioca vai para
peneiragem, depois vai para o forno até a farinha ficar pronta depois de
duas horas, e só então é que essa farinha vai ser ensacada para poder ser
comercializada nas feiras livres do sertão nordestino e do Brasil. Podemos
encontrar muitas casas de farinha artesanal, da época do começo do século
passado, e com os seus tachos, prensas, peneiras e todos os utensílios que é
preciso dentro de uma casa de farinha. Sabemos também que, as casas de
farinhas elas datam da época do Brasil império, isso no século XVll.
Ela é um componente essencial da dieta da
população brasileira, geralmente as regiões Nordeste e Norte do Brasil. Tudo
isso faz parte dos costumes tradicionais, do folclore, da cultura e da arte
dos antepassados do povo nordestino. Sabemos também que, os índios,
foram os primeiros a cultivarem essa espécie. O método dos índios da época,
já extraiam a goma ou fécula; o tucupi; e a farinha de tapioca. Os primeiros
vestígios de pilões para moagem da mandioca, datam de dois mil anos. Você
ainda pode ter o privilégio de encontrar dentro do sertão nordestino,
algumas casas de farinha dos anos 40 funcionando perfeitamente. Geralmente,
as famílias se unem nesse trabalho artesanal para continuar mantendo a
tradicional secular que tanto nos faz ver o quanto é importante preservar o
tradicional, mesmo construindo novos conceitos e novas técnicas para que a
cultura sempre mantenha o tradicional, mas que o novo ande lado a lado com
esse tradicional. Alguns dos utensílios usados na farinhada, ou fabricação
da farinha são: caçuá ou cofo: são cestos que são feitos de cipó para
transportar a produção da farinha. A cangalha e o cambito são para colocar
no dorso dos animais para levar os caçuás. Caititu ou bola é uma peça que
rala a mandioca, mais hoje já pode ser a peneira. O cocho é feito de madeira
na forma de uma canoa, para guardar a rapa da mandioca. Peneiro é um cesto
feito de vime ou de palha de carnaúba para guardar a massa da mandioca.
O pilão é uma peça de madeira feito para
colocar a mandioca para ser socada até completar o processo de relação;
Prensa, é utilizada para separar o líquido da massa, são geralmente de
madeira e acionadas por alavanca ou parafuso. Raspador ou facas, são
instrumentos usados para descascar e raspar a mandioca. O tacho é onde é
torrada a farinha. Então vemos que isso é uma tradição secular e que
continuar com todo o vapor no Nordeste brasileiro, mesmo com toda a
modernidade, mesmo com todas as exigências que os órgãos fiscalizadores
possam trazer, a tradição da farinhada e da fabricação da farinha em pequena
e média escala e por muitos sertanejos que são pequenos agricultores; que
plantão (agricultura) de subsistência, essas famílias continuam levando a
tradição da farinhada em frente, e deixando um legado para futuras gerações.
O pequeno agricultor nordestino que fabrica farinha nas suas casas de
farinha, eles fazem para o seu consumo e para poderem vende-la nas feiras
livres dessa região. As casas de farinha sempre será uma tradição no
Nordeste brasileiro.
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