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Estamos em fase de construção, para melhor, atendermos aos nossos visitantes. Desde já, agradecemos pela visita! Este blog, é direcionado a arte do artista nordestino Newton Avelino, e os costumes do nordeste brasileiro.

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

O BUMBA MEU BOI É UMA TRADIÇÃO DA CULTURA DO NORDESTE BRASILEIRO DESDE O SÉCULO XVlll

bumba-meu-boi


                FESTA FOLCLÓRICA    DA 
REGIÃO NORDESTE DO BRASIL E SEUS SEGREDOS



 

             Se é uma coisa que o Nordeste tem, é um povo alegre, uma comida ótima e um folclore extremamente rico. Esse estado se destaca por sua culinária, seu povo e sua cultura diversificada. O folclore do estado do Piauí, é rico em causos, folguedos, costumes e tradições. Seu folclore e suas festas são marcos que foram introduzidos na sua história. O bumba meu boi é um dos folclores piauienses que mais se destaca no cenário nacional; dança originária do ciclo do gado que satiriza a relação desigual entre escravos e fazendeiros desde o século XVlll. 

 

           Essa dança tem no ritual uma coreografia própria feita pelos escravos, com a introdução do figurino de tecido brilhoso e chapéu coberto de espelhos enfeitados com franjas. A melodia tem ritmo próprio e diferenciado, acompanhado de instrumentos como o bombo, apito, maracá e outros. A festa do Bumba Meu Boi constitui uma espécie de ópera popular. O boi é a principal figura da representação. Ele é feito de uma estrutura de madeira em forma de touro, coberta por um tecido bordado ou pintado. Nessa estrutura, prende-se uma saia colorida, para esconder a pessoa que fica dentro, que é chamada de “miolo do boi”.

 

danças tradicionais do nordeste


            As veze, há também as burrinhas, feitas de madeiras semelhante ao boi, porém em tamanhos reduzidos e que ficam penduradas por tiras, como suspensórios, nos ombros dos brincantes. Seja bumba meu boi, seja reisado ou mesmo quadrilhas juninas, as manifestações culturais, agradam o público em qualquer época. Os grupos teatrais do Piauí e de outros estados Nordestino mesclam dança, música e teatro em uma mesma apresentação. Geralmente as brincadeiras de Bumba meu Boi acontece de fronte à casa de quem convidou o grupo, e que patrocinará a festa. As variações de uma região para outra, geralmente seguem uma ordem. Primeiro, canta-se uma toada inicial, que serve para juntar e organizar o grupo, antes de ir para a casa.



           Em seguida entoa-se o lá vai, uma canção para avisar ao dono da casa e a todos que ali estão, que o boi deu a partida. Depois dessa introdução, vem a licença, em que o boi e o grupo se apresentam, entoando louvores a santos, a personalidades e a vários temas. Apesar do seu primeiro registro ter sido no estado de Pernambuco, o bumba meu boi é mais valorizado no Piauí e Maranhão. As controvérsias de toda a história que envolve o bumba meu boi, remete a história de três estados do Nordeste brasileiro, essa história é muito rica culturalmente, mas vemos que independentemente seja aonde ele tenha nascido, ele sempre é bem representado em todos os estados do Nordeste. O Piauí diz que a origem da lenda nasceu lá no século Xlll. No Maranhão os grupos se organizaram e hoje tradicionalizaram o Bumba meu Boi. As mulheres não participam diretamente da festa do Bumba meu Boi, porém, elas assistem, e algumas vezes ajudam na organização. Em agosto de 2012, o bumba meu boi foi reconhecido como manifestação cultural do Brasil pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), recebendo a certificação do título de Patrimônio Cultural do Brasil. Sendo assim, o Nordeste há cada dia mostra que é uma região de várias tendências culturais e místicas que mostrar o valor e a riqueza que a arte e a cultura tem dentro do folclore Nordestino e Brasileiro.




quarta-feira, 1 de março de 2023

O PRATO CAPIAU É UM MANJAR DA COZINHA PIAUIENSE QUE FAZ PARTE DA CULINÁRIA REGIONAL DO NORDESTE.

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CULINÁRIA NORDESTINA O SEGREDO DE UMA IGUARIA DA COZINHA REGIONAL DO NORDESTE BRASILEIRO FAZ SUCESSO NO ESTADO DO PIAUÍ
 



      Delícias e sabores da cozinha regional Nordestina, é feita de aromas, temperos picantes e de muita criatividade por parte de quem faz a criação de cada prato novo. Dentre os nove estados dessa região, temos uma variação de nomes e de pratos saborosos dentro da culinária regional.

 

      É muito comum, no Nordeste brasileiro, um prato novo surgir com sobras de comidas feitas para o almoço ou não, e que está dentro da geladeira, com isso, entra a criatividade nordestina, para criar novos pratos com novos nomes e assim não se estruir comida, congelada. Essa prática, foi introduzida na região Nordeste do Brasil, à partir da Segunda Guerra Mundial, onde a comida era escassa e os nordestinos para não estruir alimentos, iam e faziam novos pratos saborosos e davam nome a tal prato feito e introduzido dentro da culinária dessa região.

 

       A cozinha nordestina é uma das mais apreciadas dentro da gastronomia brasileira, pois, leva dentro do cardápio regional, os aromas das ervas introduzidas dentro dela, os sabores quentes que ela tem, e a criatividade das misturas dos alimentos com todas essas evas e temperos regional. Como em toda nossa cultura, a culinária do Nordeste brasileiro, não foge a regra, ela teve uma grande influência dos europeus, dos indígenas e dos africanos; isso desde o Brasil colônia, e isso fez enriquecer ainda mais os sabores e os aromas dentro da culinária regional. Com a evolução dos anos, essa cozinha foi se adaptando e se moldando aos sabores e gostos da região nordestina e isso fez com que ela se tornasse genuinamente brasileira, pois, as modificações dos temperos, das evas e dos pratos, tornaram essa cozinha genuinamente brasileira. Vários pratos regionais, são apreciados tanto pelos nativos dessa região, quantos pelos turistas nacionais e internacionais. Dentre tantos pratos, vou destacar, um prato que é muito apreciado nos estados do Piauí.

 

       Esse prato, é mais uma criação da região do Nordeste brasileiro, especificamente do estado do Piauí. Ingredientes: 1 kg de carne de sol, ½ kg de macaxeira, 3 dentes de alho, 1 cebola, 2 tomates, 1 pimentão, cheiro verde e sal a gosto. Modo de preparar:  Cortar a carne de sol em pedaços pequenos e tempere com alho, cebola, pimentão, cheiro verde e tempero seco aa gosto. Leve ao fogo para refogar. Acrescente um pouco de água e deixe cozinhar até ficar com um molho consistente. O tempo de preparo é de 50 minutos. A porção dá para 6 pessoas. Descasque a macaxeira e corte em pequenos pedaços. Quando a carne estiver pronta, acrescente um pouco de água, e a macaxeira deixando cozinhar até ficar mole. Então, como vemos aqui, essa região tem uma infinidade de pratos típicos dessa região com nomes diferentes entre os estados. Em qualquer parte do Nordeste Brasileiro você é bem servido e consegue se deliciar com as delícias da culinária nordestina.

 

 

OS SEGREDO DESSA CIDADE DO MARANHÃO QUE LEVA O NOME DE UMA CIDADE AMERICANA E QUE FAZ PARTE DA CULTURA DO NORDESTE BRASILEIRO

<img alt='nova iorque' src=''maranhão ' title='cidade maranhense'/>




A CIDADE DE NOVA IORQUE É UMA CIDADE NORDESTINA QUE MOSTRA A ARTE E A CULTURA DENTRO DO CONTEXTO REGIONAL DO NORDESTE BRASILEIRO

 

 


 

          O Brasil, tem algumas coisas pitorescas e culturais que, podem acontecer muitas vezes, dentro das suas regiões e isso é bem presente. A nossa influência já há bastante tempo é uma influência americanizada da América do Norte, e isso acontece desde há época da Segunda Guerra Mundial e veio com o passar dos anos, acontecendo com mais frequência e com mais intensidade. Isso dentro da culinária, dentro do comércio, em geral, isso dentro do modo de se vestir de muitos brasileiros e dentro da própria cultura globalizada. Já que o mundo se globalizou, isso se torna praticamente cultural. Hoje, no Brasil, você ver muitos estabelecimentos comerciais, com a fachada com nomes em inglês, você ver muitas pessoas  querendo viajar para a Disney, você ver muitas pessoas a usarem produtos americanos e por aí vai.

  

 

      Nada contra, pelo contrário, eu tenho muita admiração pela à América, pela sua cultura e pelos americanos. O que eu quero dizer aqui, é que, a nossa cultura, é muito próxima a cultura americana, justamente pela influência americana desde a Segunda Guerra Mundial. Com o passar dos anos essa influência foi crescendo devido à globalização e a facilidade de intercâmbios e de viagens turísticas entre os dois países. Como o mundo se globalizou, e o país capitalista atrai mais as pessoas pela facilidade de poder de compra, de consumo, turismo de alta qualidade, então isso atrai as pessoas que gostam de conhecer novas culturas a se deslumbrarem pela facilidade de um mundo moderno e cheio de novidades que essas pessoas não tinham visto ainda.

 


      Acho que o brasileiro é apaixonado por coca-cola, música americana e calças jeans e isso vem desde a época dos hippies e do woodstock onde os brasileiros assistiam pela tv, toda essa metamorfose cultural americanizada do (paz) e amor, naquela fase elementar do Led Zeppelin - Rock And Roll. Eu sou admirador de toda a cultura e de todos os países, não concordo com políticas intervencionistas, sou a favor do bom diálogo entre os homens e entre as nações. Acho também que, só a arte e a cultura para aproximar os homens e as nações e evitar os conflitos. Mas o que eu quero dizer aqui, é que, dentro do nosso nordeste brasileiro, também temos uma cidade brasileira com o nome de uma grande cidade americana. Essa cidade americana é o coração comercial, cultural e social do mundo. Com as suas tribos, as suas culturas diversificadas e com as suas diversões, ela torna-se cosmopolita e de alta intensidade cultural, social e económica para a América. Essa cidade americana se chama NEW YORK. Mas para não ficar para trás, o Nordeste brasileiro, resolveu ter a sua própria Nova Iorque. Vamos falar dessa Nova Iorque nordestina que está situada no Estado do Maranhão. Essa cidade, fica a 554 km da capital maranhense, São Luis do Maranhão, e os seus habitantes se chamam nova-iorquinos. Esse município, se estende por 976,9 km² e tem 5.087 habitantes no último censo. A sua densidade demográfica é de 4,7 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de São Vicente Ferrer, São João Batista e Olinda Nova do Maranhão, Nova Iorque se situa a 7 km a sul-Oeste de São Vicente Ferrer a maior cidade nos arredores. Situado a 8 metros de altitude, de Nova Iorque tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 2° 55' 44'' sul, Longitude: 44° 56' 9'' oeste. Ela foi fundada no ano de 1886. Está numa altitude de 178m em relação ao nível do mar. Essa cidade é uma das poucas cidades planejadas do estado maranhense. O rio Parnaiba e a represa Boa Esperança proporcionam aos turistas, praias lindas e procuradas por muitos turistas. Os indícios e os relatos mostram a origem do nome dessa cidade. De acordo com o depoimento de nativos da região, levam ao nome do engenheiro norte-americano Edward Burnet. Ele chegou na região lá pelo século XlX; havia sido nomeado pelo governo imperial brasileiro, chefe da missão, responsável por fazer a limpeza do Rio Parnaíba, para que houvesse navegação segura. Com o fim da missão ele decidiu por fixar residência, e ali, começou a existir uma vila, e denominou a Vila Nova.

 

 

      Por volta de 1890, é desmembrada do município de Pastos Bons. Foi aí que o engenheiro norte Americano colaborou no planejamento do espaço arquitetônico e sugeriu o nome da cidade de New York nos USA. Daí nasceu essa cidade com o nome de uma cidade norte-americana. Pois, ali era ponto estratégico para o comércio local. Pois, o porto da cidade ancorava grandes, pequenas e médias embarcações. Vindo ao estado do Maranhão, procure conhecer a cidade de Nova Iorque no estado do Maranhão.

 

 

 

 

 

 

 



OS ARTESÃOS QUE FAZEM PARTE DA ARTE DE FAZER OS PRODUTOS DAS CASAS DE FARINHA NA REGIÃO DO NORDESTE BRASILEIRO ELES SÃO MESTRES NA CRIAÇÃO DE ARTE E CULTURA DENTRO DAS CASAS DE FARINHA DA REGIÃO NORDESTINA

<img alt='casa de farinha' src=’farinha de mandioca ' title='beju e tapioca'/>




COSTUMES TRADICIONAIS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL FAZ DA CASA DE FARINHA UMA TRADIÇÃO E ARTE ENTRE OS NORDESTINOS E A SUA CULTURA.



 

      A cultura do Nordeste brasileiro é mesmo infinita, mesmo nas pequenas coisas a cultura brasileira está entre nós. Hoje vamos falar da casa de farinha onde é produzido ainda, artesanalmente, em vários lugares do “sertão” nordestino. Esse é um ciclo que vai desde o plantio da mandioca, a coleta da mandioca, depois ela é levada para a casa de farinha para ser raspadas pelas mulheres que são responsáveis por esse serviço, depois essa mandioca vai para a serragem, que é o terceiro passo para a produção da farinha, depois essa pasta vai para a prensa, depois essa mandioca vai para peneiragem, depois vai para o forno até a farinha ficar pronta depois de duas horas, e só então é que essa farinha vai ser ensacada para poder ser comercializada nas feiras livres do sertão nordestino e do Brasil. Podemos encontrar muitas casas de farinha artesanal, da época do começo do século passado, e com os seus tachos, prensas, peneiras e todos os utensílios que é preciso dentro de uma casa de farinha. Sabemos também que, as casas de farinhas elas datam da época do Brasil império, isso no século XVll.


  

      Ela é um componente essencial da dieta da população brasileira, geralmente as regiões Nordeste e Norte do Brasil. Tudo isso faz parte dos costumes tradicionais, do folclore, da cultura e da arte dos antepassados do povo nordestino.  Sabemos também que, os índios, foram os primeiros a cultivarem essa espécie. O método dos índios da época, já extraiam a goma ou fécula; o tucupi; e a farinha de tapioca. Os primeiros vestígios de pilões para moagem da mandioca, datam de dois mil anos. Você ainda pode ter o privilégio de encontrar dentro do sertão nordestino, algumas casas de farinha dos anos 40 funcionando perfeitamente. Geralmente, as famílias se unem nesse trabalho artesanal para continuar mantendo a tradicional secular que tanto nos faz ver o quanto é importante preservar o tradicional, mesmo construindo novos conceitos e novas técnicas para que a cultura sempre mantenha o tradicional, mas que o novo ande lado a lado com esse tradicional. Alguns dos utensílios usados na farinhada, ou fabricação da farinha são: caçuá ou cofo: são cestos que são feitos de cipó para transportar a produção da farinha. A cangalha e o cambito são para colocar no dorso dos animais para levar os caçuás. Caititu ou bola é uma peça que rala a mandioca, mais hoje já pode ser a peneira. O cocho é feito de madeira na forma de uma canoa, para guardar a rapa da mandioca. Peneiro é um cesto feito de vime ou de palha de carnaúba para guardar a massa da mandioca.

 

 

      O pilão é uma peça de madeira feito para colocar a mandioca para ser socada até completar o processo de relação; Prensa, é utilizada para separar o líquido da massa, são geralmente de madeira e acionadas por alavanca ou parafuso. Raspador ou facas, são instrumentos usados para descascar e raspar a mandioca. O tacho é onde é torrada a farinha. Então vemos que isso é uma tradição secular e que continuar com todo o vapor no Nordeste brasileiro, mesmo com toda a modernidade, mesmo com todas as exigências que os órgãos fiscalizadores possam trazer, a tradição da farinhada e da fabricação da farinha em pequena e média escala e por muitos sertanejos que são pequenos agricultores; que plantão (agricultura) de subsistência, essas famílias continuam levando a tradição da farinhada em frente, e deixando um legado para futuras gerações. O pequeno agricultor nordestino que fabrica farinha nas suas casas de farinha, eles fazem para o seu consumo e para poderem vende-la nas feiras livres dessa região. As casas de farinha sempre será uma tradição no Nordeste brasileiro.

 

 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

CASTANHA DE CAJU ASSADA DENTRO DA CULINÁRIA NORDESTINA E DENTRO DA CULTURA NORDESTINA FAZ DA ARTE NORDESTINA UMA INTRODUÇÃO DE CRIAÇÃO EM CADA PRATO

<img alt='Castanha assada ' src='castanha-assada ' title='castanha assada'/>



MODO ARTESANAL DE ASSAR CASTANHA DE CAJU PARA A CULINÁRIA REGIONAL DO NORDESTE BRASILEIRO E PARA O CONSUMO NATURAL DENTRO DA CULTURA NORDESTINA



      No Nordeste brasileiro, existem grandes plantios de cajueiros (Anacardium occidentale), o seu nome científico; é uma árvore nativa do Nordeste do Brasil, é medicinal e alimentícia, e dela tudo se tira, com: o caju, a castanha a casca e a madeira. Existe dois tipos de cajueiro, o gigante e o comum. Algumas, chegam atingir a altura de 20 metros, ele também pode atingir uma grande superfície.

  

      Na região Nordeste do Brasil, existem dois dos maiores cajueiros do mundo, um fica no Rio Grande do Norte o outro no estado do Piauí, os dois tem mais de oito mil metros quadrados de área. Pois bem, essa árvore, é uma das mais plantadas dentro dessa região, por isso também é explorada comercialmente. A castanha, é o fruto do cajueiro, apesar de comermos a poupa do caju, também nos deliciamos, com castanha, pois, ela possui 9% da recomendação diária de magnésio para os adultos, esse mineral é essencial para o bom funcionamento do corpo, além de ser nutritiva é muito deliciosa. O modo mais tradicional de se assar castanha, é ter, quatro pedras do mesmo tamanho, e colocadas no sentido quadrangular, pois, são elas que vão dá, sustentação para a colocação de um tacho de alumínio, onde é colocada as castanhas. Depois, é preciso colocar galhos secos como combustível para produzir o fogo, e com isso assar as castanhas. Essa lenha, é bom ser de angico, uma madeira que queima por mais tempo, e não faz muita fumaça, mas também, pode ser qualquer outra madeira, contanto que, queime por mais tempo e tenha um fogo  por mais tempo, é através desse fogo que as castanhas vão ser assadas.

  

     Durante a queima da castanha a pessoa tem que mexer elas dentro do tacho, através de pedaço de madeira de pelo menos um metro e meio, e o importante é mexe-las  até ficarem assadas, elas irão pegar fogo, mais é muito comum isso, as suas cascas, existe um tipo de óleo, e isso, em contato com o fogo, faz combustão, a pessoa que estiver assando as castanhas, tem que ter cuidado para elas não queimarem, pois elas estarão boas quando as suas cascar estiverem douradas, aí elas estarão prontas para saírem do flande ou outro tacho que você estiver usando. Quando elas tiverem prontas para serem tiradas do tacho a madeira que você estiver mexendo você vai e vira o tacho com essa madeira na areia ou não. Depois disso vem o processo para quebrar elas, então você tem que ter duas ou mais pedras para quebra-las, vai depender de quantas pessoas estão por perto e que, irão quebra-las. Depois é só bater na casca delas e irão parti-las, é só ir colocando dentro das vasilhas.

 

      Essa é a forma tradicional e artesanal de se assar castanha nos mais distantes lugares do Nordeste brasileiro. A cultura Nordestina, tem dessas coisas, e dentro dessa tradição, a culinária nordestina  é beneficiada o sabor tanto do caju como da castanha do caju. Depois de todo esse processo, vem o melhor, que é saboreá-la. O Nordeste brasileiro além de ser um grande produtor de castanha de caju, ele também é um grande consumidor, além de exportar para todo o mundo.


O PIAUÍ DESENVOLVE O ECOTURISMO DENTRO DA SUA REGIÃO EXPLORANDO AS BELEZAS NATURAIS DO DELTA DO PARNAÍBA ATRAVÉIS DO TURISMO SUSTENTÁVEL.

<img alt='img do delta do piauí do alto ' src='piauí ' title='delta do piauí'/>



O DELTA DO PARNAÍBA É A PORTA DE ENTRADA PARA O TURISMO NO ESTADO DO PIAUÍ TRAZENDO MAIS CULTURA MAIS ARTE E DESENVOLVIMENTO DENTRO DO ECO TURISMO DA REGIÃO DO NORDESTE BRASILEIRO



        Em se tratando de nordeste brasileiro, onde à arte nordestina e a cultura do Nordeste tudo na área de turismo é possível, pois, se existe uma região privilegiada por Deus, essa região é a região nordestina. Por exemplo: no Rio Grande do Norte, temos as dunas, em Pernambuco temos a cidade histórica de Olinda com os seus casarões coloridos, no Ceará as Jangadas e os seus Jangadeiros, na Bahia, o Pelourinho, em Alagoas, a praia de Pajuçara, em Sergipe, as festas Juninas, na Paraíba, o seu São João, no Piauí o Delta do Parnaíba, no Maranhão, o tambor de Crioula e por aí vai.

 

      Você misturando o calendário festivo dessa região com as belezas naturais que existe nela, você pode tranquilamente fazer uma miscelânea Cultural. Hoje vamos falar de uma dessas maravilhas deixadas por Deus aqui na terra, precisamente no estado do Piauí. Vamos falar do Delta do Piauí, onde o turismo é constante e onde os artesãos piauienses mostram e destacam sua arte e a cultura do estado através das belezas naturais que lá existe. Ele é considerado uma das mais maravilhosas paisagens do mundo. Fica localizado entre os estados do Maranhão e Piauí, tendo em Parnaíba a sua porta de entrada. Ele é um raro fenômeno da natureza que, só existe em três lugares, Brasil, Rio Parnaíba no Piauí, no Rio Nilo, na África, e em Me Kong, no Vietnã. A sua configuração se assemelha a uma mão aberta, onde os dedos representam: Barra de Tutoia, Barra do Caju, Barra do Igaraçu, Barra das Canárias e Barra da Melancieira, que se ramificam, formando um grandioso santuário ecológico. É nesse litoral que se localiza o Delta do Parnaíba, o principal rio piauiense. Trata-se do único delta em mar aberto do mundo, que guarda em si as belezas de um manguezal mais do que preservado, rica fauna e praias desertas e belas, perfeitas para a prática de esportes como o kitesurf, o windsurfe e o surf. Passeio pelo Delta: Para conhecer o intrigante Delta do Parnaíba, a melhor pedida é optar pelo passeio de barco pelas águas transparentes e calmas, que formam o Delta. Leva pelo menos, cerca de seis horas de viagem pelo rio e córregos que nele deságuam. Nesse trajeto, chama a atenção a vegetação aquática do delta, formada primeiro pelos aningas, plantas aquáticas semelhantes ao antúrio que formam um vasto tapete verde sobre as águas, depois pelos carnaubais, palmeira da região de onde se extrai a parafina, a cera e outros derivados, que contribuem também para a arte nordestina e sua cultura e, por fim, o manguezal. Outro passeio muito interessante são os de jipe. Existem dois roteiros: um para o oeste e outro para o leste. No primeiro, a partir da Ilha da Pedra do Sal e pela areia, dá para ir às dunas do Urubu e do Gemedor e a algumas lagoas que se formam em meio às dunas. No segundo, por asfalto, vão-se até as praias de Atalaia, em Luís Correia, município vizinho de Parnaíba, e praias do Coqueiro, Carnaubinha, Macapá e Maramar. Esses passeios, tem a duração de quatro horas e custam cerca de R$ 280 para quatro pessoas. O turista pode dá uma passada até a Lagoa do Portinho, que é excelente para banhos de água doce e tem infraestrutura de alimentação e passeios de lancha, caiaque e banana boat. Nesse mesmo roteiro, o turista pode conhecer Parnaíba e a Praia da Pedra do Sal, que tem um farol. E se deliciar nas barracas de praia comendo aquele caranguejo, prato típico regional, apreciar o artesanato, a culinária local, e se deliciar com a cultura nordestina.

 

 

      O Delta do Parnaíba, junto com Jericoacoara no Ceará e Lençóis Maranhenses, integra a chamada Rota das Emoções, roteiro que une três destinos de preservação ambiental nesse pedaço do Nordeste brasileiro. O delta impressiona pelo seu ecossistema, pelos ribeirinhos que depende dele, pela grandiosidade das suas dunas, pelo, o encontro das águas com a fauna e flora e pela, a imensidão que te envolve. Esse lugar parece mais com um grande labirinto de igarapés, que somente os nativos têm condições de sair sozinhos de lá.

 

      O ponto de apoio para o Delta é a cidade de Parnaíba, a segunda mais importante do Piauí, com 146 mil habitantes e situada a 330 km da capital, Teresina. Lá estão os melhores hotéis, a melhor infraestrutura de serviços e demais facilidades que podem ser úteis aos turistas. A história desse Delta se inicia com a descoberta, no século XVl, pelo explorador Nicolau de Rezende quando navegava pelo litoral nordestino e sofreu um acidente na divisa do Maranhão com Piauí. Ele trazia uma grande quantidade de ouro na sua embarcação e acabou perdendo a carga nas águas da região. Ele permaneceu por mais de dezesseis anos no local, mas não conseguiu recuperar o seu ouro. Indo ao estado do Piauí, procure conhecer Parnaíba e o Delta do Parnaíba, você vai se surpreender com as belezas desse lugar.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

LUGAR DE PONTOS TURÍSTICOS E UMA HISTÓRIA CULTURAL MUITO RICA ESSE MUNICÍPIO PERNAMBUCANO FAZ PARTE DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE E DO TURISMO NORDESTINO

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CONHEÇA OS SEGREDOS DO MUNICÍPIO BRASILEIRO QUE TEM A IGREJA MAIS ANTIGA DO BRASIL NO ESTADO ONDE A CULTURA E A ARTE PREDOMINAM DENTRO DA DOUTRINA CULTURAL E ARTÍSTICA DE CADA UM DOS CIDADÃOS DESSE MUNICÍPIO



 

      Se existe um consenso dentre tantos pontos maravilhosos que a gente pode apontar dentro do Nordeste brasileiro, um deles, não podemos negar; esta região é mesmo uma região privilegiada por Deus. O Nordeste brasileiro além de ter uma boa logística, boa comida, praias lindíssimas uma cultura nordestina rica, e um povo maravilhoso, ainda tem 365 dias do ano, de muito sol e um visual deslumbrante. Seus municípios são belos e atrativos, para turismos de todos os gostos. Hoje vamos falar de um lindo município brasileiro que está situado na região Nordeste do Brasil, e que pertence ao estado de Pernambuco. Santo Augustinho está localizado a 40 Km de Recife.

  

      Esse município basicamente vive do turismo, como tantos outros municípios da região litorânea nordestina. Com lindas praias, e muitos coqueirais, esse lugar é ideal para a prática de esportes náuticos como mergulho e pesca, além de atividades mais radicais como o rapel, trekking e parapente. O passeio de buggy também é muito pedido, além de ser o meio mais fácil de visitar as praias, mirantes e a vila de Nazaré, onde estão a parte histórica. Além disso, o turista e os nativos podem tomar banho de argila, famoso pelos benefícios estéticos do material. Essas praias podem ser visitadas a partir de Recife, uma vez que a praia mais distante do roteiro fica a cerca de 100 Km. As melhores praias desse município são Gaibu, Calhetas, Camboa e Pedra do Xaréu. Esse município é conhecido como Costa dos Arrecife devido ao grande número de recifes nessa região. Esse trecho de litoral compreende as praias do sul de Pernambuco no sentido Recife Maceió. O porto de suape fica nessa região. A Praia do Cabo de Santo Agostinho é onde se encontra o ponto de divisão entre o continente africano e sul-americo, um acidente geográfico com mais de 100 milhões de anos. A praia do Cabo de Santo Agostinho é mencionada como o local do descobrimento do Brasil pelo espanhol Vicente Pinzón. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, a praia de Calhetas, é a estrela local. Rodeada por uma linda mata nativa, esta pequena baía, oferece aos visitantes, água transparente e mornas o ano todo. Entretanto, o acesso a este belo paraíso não é nada fácil. Para que as pessoas cheguem até lá, é necessário encarar uma estrada de terra esburacada, mas vale apena o esforço. Por ser uma pequena praia, aos fins de semana e feriados, geralmente fica muito lotada. Por isso, recomenda-se as pessoas, visitar esse local no meio de semana e feriado, pois ela é mais tranquila. Nesse local existe um restaurante simples que serve petiscos e bebidas geladas aos visitantes. Nesse lugar o visitante também pode encontrar trilhas, e no ponto mais alto de Santo Agostinho, está a Vila de Nazaré. Esse vilarejo, abriga algumas construções históricas da época do Brasil Colônia. O foco principal é a igreja de Nossa Senhora de Nazaré, construída pelos portugueses no século XVl. Reza a lenda, que esta igreja servia como ponto de referência aos navegadores. 

  

      Ainda sob o ângulo da História, o município garante que tem a segunda igreja mais antiga do Brasil. Trata-se da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré (1597), na Vila de Nazaré. Vizinha à construção está uma área tombada, em ruínas. É o antigo Convento das Carmelitas, ao lado de um pequeno cemitério. A primeira igreja do Brasil, segundo pesquisadores, também fica em Pernambuco: Igreja de Cosme e Damião (1535), em Igarassu. O Cabo é inserido na região turística História e Mar, juntamente com Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca e Fernando de Noronha, e poderão receber incentivos do governo federal para projetos e recursos do Ministério do Turismo, abrindo várias oportunidades para os municípios inclusos nas regiões espalhadas pelo país.

 

      Cabo de Santo Agostinho possui nove lindas praias. São elas: Praia de Suape, Paraíso, Praia do Cabo de Santo Agostinho, Praia de Calhetas, Praia de Paiva, Praia de Gaibu, Praia de Itapuama, Praia do Xaréu e Enseada dos Corais.  Cabo de Santo Agostinho poderia ser considerada apenas mais uma cidade do Nordeste brasileiro com praias paradisíacas, de águas cristalinas e natureza exuberante. No entanto, quem visita o destino logo percebe que ali, em meio às ruínas e as construções que datam do século 17, há também uma rica fonte de cultura brasileira. A cerca de 40 km de Recife, capital de Pernambuco, Cabo de Santo Agostinho fica no meio do caminho entre Recife e Porto de Galinhas, a menos de 45 minutos da capital.  Cabo é reconhecido como marco geológico mundial por ser o ponto de ruptura do grande continente Gondwana, como era chamado a união da América do Sul e África. Com a ruptura, surgiram dois continentes independentes e o Oceano Atlântico entre eles. A região teria sido descoberta em 1500, por Vicente Yañez Pinzón, mas oficialmente Cabo de Santo Agostinho só foi “descoberta” em 1501. Entre os continentes africano e sul-americano. Contornada por recifes e manguezais, a região é a única em todo o país onde existem rochas graníticas de 102 milhões de anos. No total, são nove praias distribuídas em uma área de 445 km². Se você estiver querendo conhecer o Nordeste brasileiro, esse é um bom lugar. Procure um Guia Turístico autorizado para lhe mostrar todas as belezas desse local. De carro por Recife é só seguir pela BR-101 e depois PE-060 até chegar em Gaibu. A cidade faz parte da região metropolitana de Recife e acaba sendo uma boa opção de praias para os recifenses. Um dos destaques é que a região é conhecida como marco geológico mundial. Ali é o ponto exato da ruptura.

#Texto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VATAPÁ COMIDA EXÓTICA BAIANA COM INFLUÊNCIA AFRICANA E QUE FAZ DESSA IGUARIA UM PRATO DA CULINÁRIA BAIANA QUE TEM TRAÇOS DA ARTE NORDESTINA E DA CULTURA REGIONAL

<img alt=' vatapa ' src='culinária baiana ' title='prato exótico da bahia'/>




OS SEGREDOS DESSE MANJAR DA CULINÁRIA BAIANA COM INFLUÊNCIAS AFRICANAS QUE FAZ PARTE DA ARTE NORDESTINA DENTRO DA COZINHA BAIANA



 

           A culinária do Nordeste do Brasil é extremamente exótica, aromática e picante. Essa culinária, se desenvolveu aos longos dos anos, depois de uma grande influência europeia, africana  e asiática. Mas também, tivemos uma grande influência indígena. Tudo isso veio a enriquecer culturalmente falando, a nossa cozinha regional. Depois que nos tornamos independentes, os costumes com o passar dos anos, foram mudando, então começamos a empregar dentro dos nossos próprios costumes, temperos e gostos pelos alimentos consumidos por nós. Essa é uma culinária regional, é muito apreciada não só por nós brasileiros, mas também, pelos povos de outros continentes.

  

       Como o Brasil é um país continental, às variações da culinária desse país, é de região para região, pois, ela é muito diversificada, temos um leque muito grande de variações de cardápios dentro da nossa cozinha e da nossa cultura. Como o Brasil foi descoberto pelo nordeste brasileiro, então estamos falando das influências que recebemos já desde o Brasil império e colônia, e isso começou pelo nordeste e foi se espalhando para as outras capitanias. E dentre tantos pratos saborosos que existem dentro da nossa culinária, eu resolvi falar aqui, de um prato muito apreciado e exótico, apreciado por todos nós e por muitos que gostam de um tempero mais picante. Vamos falar do vatapá. Esse prato é um prato que tem uma influência muito grande da cozinha africana, e que foi herdado por nós, já algum tempo. Graças a Deus, a baianidade dos baianos, soube transformar esse prato num manjar. Apesar de ser uma iguaria muito simples de fazer, também requer um pouco de amor na hora de fazê-lo.

 

      Para quem quer preparar um prato como esse, precisa-se de 2 cebolas, 100 gramas de amendoim, 100 gramas de castanha de caju, água, azeite de dendê, 10 pães, 400 ml de leite de coco, 200 gramas de camarão e sal. Modo de preparo: Coloque as cebolas com um pouco d’água e bata tudo no liquidificador, até virar uma pasta. Retire do recipiente e limpe. Depois triture o amendoim e a castanha de caju no liquidificador, adicione um pouco de água. Umedeça os pães com 1 litro de água. Quando estiverem bem moles, coloque no liquidificador para bater. Depois despeje azeite de dendê numa panela, doure duas colheres de pasta de cebola e frite os camarões, quando eles atingirem a cor branca, é porque chegou no ponto certo. Agregue o pão batido e as castanhas, despeje o leite de coco e misture bem até engrossar. O tempo de preparo desse prato, é mais ou menos uns trinta minutos. Essa é uma iguaria que tem por base, o pão amolecido ou mesmo a farinha de trigo que pode ser acrescentada ao peixe desfiado, camarão fresco ou camarão seco e diversos outros tipos de temperos. Esse prato típico da Bahia, chegou ao Brasil através de africanos que chegaram ao Brasil na época da escravidão. Eram africanos iorubas com nome de ehba-tápa. Também é muito popular no estado do Pará, Amapá e no Amazonas, onde a receita sofre variações com a ausência de amendoim e de outros ingredientes que existem na recita tradicional.

 

      Então vemos que a cozinha nordestina, é simplesmente maravilhosa, e tem uma infinidade de sabores, temperos e aromas, que por si só, já nos deixa com água na boca. Os temperos picantes podem deixar ainda mais, os sabores mais aromatizantes. Hoje esse prato é encontrado em toda a região nordestina, graças aos estudos de chefes de cozinhas e o desejo dos consumidores pedirem esses pratos muito especiais e simples de fazer. O que diferencia a cozinha regional do nordeste do Brasil para outras cozinhas internacionais, é justamente a criação constante e a procura por novos pratos e por novos sabores dessa culinária. O Nordeste brasileiro adaptou na sua cozinha, muitas ervas, muitos temperos e muitos segredos no seu preparo. Então isso resulta em novos pratos e novos sabores. Sendo assim, quando vir ao nordeste brasileiro, aproveite para provar esse manjar da cozinha Nordestina.

 

 

A FEIRA DO TROCA TROCA JÁ É UM PATRIMÔNIO CULTURAL DO ESTADO DO PIAUÍ QUE FAZ PARTE DA VIDA DO POVO DE TERESINA

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LOCAL DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE TODOS OS TIPOS E QUE GERA EMPREGO E RENDA PARA O PIAUIENSE




              Se existe uma coisa cultural dentro do Nordeste brasileiro, essa coisa se chama, feiras livres. Elas são antigas e muito populares em praticamente todas as cidades de pequeno, médio e grande porte dentro da região nordestina ou não. Podemos chama-la algumas de shoppings populares a céu aberto, como é a feira de Caruaru, Campina Grande e Recife e tantas outras. Dentro dessas feiras populares, vemos de tudo um pouco. De feira de mangai, a todo o tipo de bugiganga. O mais interessante nessas feiras, é a organização dos produtos, eles ficam em setores predeterminados, tais com: setor da farinha, do feijão, da carne, do peixe das roupas do troca-troca de objetos e por aí vai. 

 

      É bem comum nessas feiras, as pessoas encontrarem pessoas fazendo refeições com o belo cardápio nordestino, tais como: buchada de bode, panelada, chambaril, bode assado, galinha caipira e tantos outros pratos gostosos da região. Hoje vamos falar de uma dessas feiras que existe dentro do Nordeste, e que pela sua fama, ela é uma das mais frequentadas, tanto pelos piauienses quanto pelos turistas. Vamos falar da feira do troca-troca que é uma feira diferenciada e que já existe há bastante tempo nessa região, já faz parte da cultura local. Ela fica localizada às margens do rio Parnaíba, na divisa do Piauí com o estado do Maranhão do outro lado fica a cidade de Timon no Maranhão. A feira do troca-troca é uma espécie de feira aonde as pessoas comercializam vários tipos de objetos, tais como: eletrodomésticos, ventiladores, geladeiras, bicicletas, celulares, vasos sanitários novos e usados, e todo o tipo de coisas que você possa imaginar. As formas de negociação dos produtos não são apenas trocas, também compras e vendas, no entanto, os produtos têm que terem notas ficais, tanto faz serem novos como seminovos, isso é o que dá segurança e idoneidade dos objetos tanto para compra como para venda e para troca.

 

 

      O troca-troca trata se de uma feira tradicional de venda e troca de mercadoria, existente desde o século XX, situado às margens do rio Parnaíba, aonde as negociações aconteciam sob o sombreamento de uma figueira. Entre os anos de 1985 e 1987 o Governo Municipal construiu uma cobertura em abóbada de cerâmica armada. O conjunto é composto por oito abóbadas, estruturada em pilares distanciados em seis metros entre si. Influência do engenheiro uruguaio Eladio Dieste, que desenvolveu o sistema construtivo da cerâmica armada. A edificação é um símbolo da paisagem urbana de Teresina, tem uma composição marcada pela leveza, transparência, pureza e pelo uso de materiais regionais.Localizada na avenida Maranhão-Centro, de propriedade da prefeitura municipal, projetado por Júlio Medeiros e Goreth Mendes, fundado em 1987. Ela representa um dos pontos turísticos mais conhecidos do estado. Atualmente ela sofre com problemas de infraestrutura, além da falta de apoio ao local. É uma pena, pois, esse local é parte da história da cidade de Teresina, precisa ser revitalizado para que os comerciantes possam, trabalharem com mais tranquilidade e conforto e para dá mais segurança e conforto para os visitantes. A feira do troca-troca, que surgiu da comercialização de objetos a sombra do pé de uma figueira, foi aonde os camelôs começaram e se organizar e conseguiram juntos a prefeitura municipal, uma boa infraestrutura para trabalharem. Esse local é bem visitado tanto pelos nativos do local quanto pelos viajantes e turistas regionais. Cantada em versos e prosas o troca-troca é uma referência na comercialização de produtos novos e usados.

 

 

      Teresina tem muitos pontos turísticos, mas esse, fica na região centra da capital piauiense onde o fluxo de veículos e pessoas passam freneticamente próximo a ele. Essa feira fica justamente embrenhada dentro desse cinturão comercial da verde cap. Com um grande estoque de mercadorias novas e seminovas, a feira do troca-troca é um atrativo para os que gostam de consumir mercadorias mais barata e de boa qualidade com procedência legal. Não é de hoje que esse local chama atenção da população em busca de novidades e de preços baixos, fazendo disso, um ótimo passeio junto com a família, para conhecerem mais o centro de comércio da cidade verde. São feiras tradicionais como essa que, mostra o quanto o nordestino é criativo e empreendedor nos momentos bons ou ruins do comércio ambulante do nordeste brasileiro. Eu sempre soube dessa feira e via que nela existia como existe até hoje, um meio das pessoas que vivem dentro do comércio informal, gerarem renda e emprego, para poderem sustentar suas famílias e poder contribuir com o crescimento da cidade como um todo. Mas nos dias de hoje, muitos comerciantes e muitos frequentadores falam que nesse local, era muito bom de trocar os objetos, mas que hoje, fica muito difícil se trocar alguma coisa, porque muita gente quer uma volta em dinheiro, e os trocadores não querem voltar aquela quantia, aí desanima os querem trocar. Mesmo assim, as mercadorias circulam nesse local há cada dia. Os produtos mais procurados no Troca-Troca são as bicicletas, televisores e geladeira, mas, segundo o administrador, os campeões de vendas são os celulares vendidos nas lojas não cadastradas. O Troca-Troca é parte integrante do setor turístico do estado do Piauí. Esse local é parte estratégica para o turismo urbano e que faz parte da arte e da cultura regional. E é fruto da identidade cultural teresinense, com isso ajudando também a gerar renda, através dos empregos informais existentes no local. Quando for a cidade de Teresina, procure conhecer os costumes desse povo tão acolhedor e tão hospitaleiro como é o povo piauiense. Sempre é bom saber que, as feiras livres do sertão ou não, do Nordeste, estão a todo vapor no aquecimento das vendas de varejo. Essa feira fica em outra sub-região nordestina que é o meio norte, e talvez seja uma das maiores do gênero, que está dentro do meio norte, mostrando que sempre existe uma saída quando nos referimos a produtos novos e usados na base de troca ou não, para que gere sempre emprego e renda através desse tipo de comercialização de varejo, para que as pessoas sobrevivam dignamente. A feira sempre foi um sucesso e é cultural, faz parte da história do povo piauiense e da cidade de Teresina.


 

CASTELO DE PESQUEIRA É UMA OBRA FARAÔNICA ENTRE O AGRESTE E O SERTÃO QUE DESTACA A CIDADE DE PESQUEIRA NO CENÁRIO CULTURAL DO NORDESTE BRASILEIRO

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CONSTRUÇÃO MEDIEVAL ENTRE O SERTÃO E AGRESTE DE PERNMBUCO MOSTRA A CRIATIVIDADE DA ARTQUITETURA MODERNA NA CIDADE DE PESQUEIRA

 


      O nordestino sempre foi bem criativo e inovador quando ele quer realizar os seus sonhos. Costuma-se falar que, nordestino sempre está procurando o que inventar, pois, eles são criativos e sempre estão inventando algo novo dentro do seu universo de criação. Pois, essa história que vamos contar aqui, ela além de ser um fato real, ainda mostra o quanto a região do Nordeste do Brasil pode surpreender aqueles que não a conhecem, e não conhecem o povo que vive nela.

 

      Certa vez pesquisando a internet, vi que nessa região, algumas pessoas gostam de botar em prática os seus sonhos, e terminam construindo muitas coisas, inclusive castelos. Essa é uma região que existem vários castelos construídos, e hoje, vamos falar de mais um castelo construído dentro da caatinga nordestina e que fica na cidade de pesqueira. Em alguns outros pontos da região Nordeste, já existem alguns outros castelos, como, por exemplo na cidade de Caicó no Rio Grande do Norte, o “castelo de Engady”. Outro castelo que fica no Rio Grande do Norte é o castelo de Bivar, que fica na cidade de Carnaúbas dos Dantas.

 

      Ainda existe um outro castelo na cidade de Felipe Guerra no Rn e outro com o nome de “Castelo de Zé dos Montes”. Como nós vemos, essa já uma prática bem comum dentro da região do Nordeste brasileiro. Então vemos que essa é uma prática bem comum entre nordestinos. Mas hoje vamos falar de um outro castelo, que está construído numa área de 2.000m², e ele tem 8 salas 9 quartos e 12 banheiros e que surpreende muito pela sua altura. Já fazem 20 anos que o proprietário vem desenvolvendo esse projeto e ainda continua inacabado. Esse castelo está construído numa base de pelo menos 6 andares. Esse é um dos castelos encravados no meio do sertão e que é bem luxuoso. Digamos que a sua arquitetura é uma arquitetura mista ou espontânea, pois é aquela arquitetura que você vai construindo sem uma regra pré-estabelecida, ou seja, o proprietário vai colocando o que ele acha que deve ser colocado no castelo e com objetos de todas as culturas e de todos os gostos. Essa é uma das construções mais espetaculares encravadas no sertão nordestino. A criação da obra é majestosa, tanto no que se refere ao cultural, como no social da cidade, pois ela se torna muito importante para a cidade de Pesqueira, como ponto turístico e, porque não dizer para o sertão pernambucano. Vemos que o imponente castelo, tem uma história de sonhos e de realização por parte do seu proprietário. Sendo assim, essa história de sonho concretizado pelo seu Proprietário. Sendo assim, essa história de sonho concretizado pelo seu proprietário, é mais uma história de sonho e de realização por parte de um sertanejo com seus desejos, que sempre quis realizar algo durante a sua caminhada de vida. Essa obra começou a ser construída junto de uma antiga casa do proprietário.

 

      Não foi criando um projeto, foi somente reconstrução para aumentar a residência anterior e terminou que foi surgindo essa bela obra de arquitetura livre, se assim podemos chamar. Esse castelo está situado na cidade pernambucana de Pesqueira que tem 66 mil habitantes e que se orgulham dessa cidade ser bem pacata. Vemos nisso tudo que, essa obra, é uma realização de um sonho e que apesar de todos os sacrifícios, tanto financeiro como pessoal, o proprietário ver nisso, um movimento cultural que direta ou indiretamente, sua obra, pode vir a beneficiar a cidade. Deixando tudo isso de lado, essa é uma incrível história que nos remete aqueles castelos da idade média.

 

 

 

 

 




domingo, 22 de janeiro de 2023

PATACHO É UM PARAÍSO NA ROTA ECOLÓGICA DE ALAGOAS ONDE MOSTRA UM MAR CLARO, MIL COQUEIROS E ABSOLUTO SOSSEGO PARA QUEM QUER UM LUGAR APRAZÍVEL E SOSSEGADO

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PRAIA ALAGOANA QUE TEM COMO ATRATIVO UM MAR CLARO COQUEIRAIS E BASTANTE SOSSEGO PARA O TURISTA QUE GOSTA DE CALMARIA E QUE GOSTA DE NATUREZA




      O nordeste do Brasil é uma das poucas regiões brasileiras que mostram praias paradisíacas belíssimas e com um mar de águas mornas. Também tem outro fator preponderante para que essas belas praias sejam frequentemente visitadas durante o ano todo, tanto por turistas nacionais como pelos turistas internacionais. Como chove pouco durante todo o ano nessa região, esse é um dos fatores principais pela vinda de muitos turistas a essa região. Na faixa litorânea do nordeste brasileiro existem milhares de praias e de cenários paradisíacos.

 

      Hoje vamos falar de uma dessas lindas praias. Vamos falar da praia do Patacho. Essa, é uma das praias quase desérticas, e fica no litoral norte de alagoas. Essa é uma região conhecida como Rota Ecológica de Alagoas, que compreende o trecho entre a Barra do Camaragibe e Porto da Pedra. Como em toda região do litoral nordestino, na época de lua cheia, e do movimento das marés, é possível observar o mar quase chegar a e tocar nos coqueiros que estão a beirar mar. Essa praia é a última antes do rio Manguaba. Extensa, e com o crescimento imobiliário desenfreado, ela começa a ser ocupada por casas.

 

      Na areia, só existem bares num trecho próximo ao centro do Porto de Pedras, já quase chegando à beira-rio. Para quem não está hospedado na praia, é preciso pegar uma estradinha que corta o coqueiral, com vista para o mar. Patacho na maré baixa ela exibe suas piscinas naturais. O percurso de barco dura 15 minutos. A praia do Patacho pertence ao município do Porto de Pedra, e fica a 10 KM de São Miguel dos Milagres. Não há indicação com placas na pista, mas com uma boa dica para quem vem do centro de São Miguel é virar à direita logo após passar por uma praça com uma estátua do Padre Cícero. É preciso pegar uma estradinha que avança pelo meio de um coqueiral, até chegar à orla deserta. Em mais de 200 KM de praias de águas mornas e calmas, devido à extensa barreira de corais, não faltam lugares incríveis para relaxar. O local dessa praia fica apenas 109 KM de capital alagoana, Maceió, que também é um paraíso. Situada entre as cidades de São Miguel dos Milagres e Japaratinga, a antiga vila de pescadores, carrega fortes características de sua história entre o seu artesanato. Essa é uma região que está inserida em uma costa de corais, conhecida por ser a segunda maior barreira de corais do mundo, atrás apenas da costa australiana. Para vir a esse paraíso, vindo de Maceió, é só pegar o caminho da Rota Ecológica, pelo litoral norte, seria mais fácil se tivesse um caminho beirando o litoral, mas como não existe, quando você chegar na altura de Barra de Santo Antônio, você segue e pegando em direção de São Luís do Quitunde, e depois, de Passo do Camaragibe, até que finalmente alcançar a pequena cidade de Barra do Camaragibe. Depois é só percorrer a AL 101 em direção ao norte e observar as praias. A do Patacho é bem sinalizada.

 

      Vindo a alagoas, procure conhecer essa linda praia. O Nordeste brasileiro tem dessas coisas, falam, falam e falam, mas as pessoas sempre estão aqui tanto para curtirem o belo verão nordestino, quanto para apreciar as belezas dessa região maravilhosa do Brasil. O nordeste brasileiro é uma das regiões do brasil que mais recebe turistas internacionais e nacionais, isso porque o potencial turístico dessa bela região é simplesmente inesgotável, pois, Deus deu ao nordestino esse privilégio de morar aonde muita gente passa as férias. Sendo assim, vemos que ele sempre está agradecendo a Deus pelos privilégios concedidos a eles. É engraçado porque nessa região, suas sub-regiões se dividem, e são totalmente diferentes umas das outras, e é por isso que muita gente se confunda quando fala sobre essa região, sem conhecimento de causa. Então é isso, vindo ao nordeste brasileiro, seja no sertão ou no litoral, procure conhecer mais a história cultural dessa região, e procure aproveitar o máximo que puder, a estadia no Nordeste, pois, ele pode te surpreender muito.

A CIDADE DE FAGUNDES NA PARAÍBA TEM SEUS PONTOS TURÍSTICOS DENTRO DA CAATINGA NORDESTINA ESSA CULTURA NORDESTINA FAZ PARTE DA REGIÃO DO NORDESTE BRASILEIRO

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 TURISMO DE AVENTURA NA CIDADE PARAIBANA DE FAGUNDES FAZ PARTE DA CULTURA E DA ARTE NORDESTINA DENTRO DO CONTEXTO CULTURAL DO NORDESTE BRASILEIRO




 

      A pedra de Santo Antônio, é um ponto turístico religioso que fica na Serra do Bodopitá no município de Fagundes, no estado da Paraíba. Essa pedra é formada como tantas outras, por agrupamentos de diversos minerais e que formam as montanhas. São minerais sólidos que formam elas. E essa pedra, é uma como tantas outras que estão espalhadas no sertão e no agreste nordestino que, terminam se tornando pontos turísticos; tanto pelas suas belezas quanto pela fé do homem do Nordeste.

 

      Na verdade, reza à lenda que, essa pedra, começou a virar ponto de visita desde a época que acharam uma imagem católica de Santo Antônio, dentro de uma das fendas dela, no século XlX. Alguns descendentes de escravos, vindo de Pernambuco, encontraram essa imagem dentro da fenda dessa rocha, e depois de muito tempo, levaram a mesma imagem para uma igreja em Fagundes, só que, misteriosamente, a imagem, tornava a voltar para a rocha, local de origem. Depois do terceiro desaparecimento, a pequena passagem tornou-se de difícil acesso e a imagem nunca mais foi vista. No ano de 1904, foi erguida uma capelinha, no lugar, com uma estátua de Santo Antônio.

  

      Depois disso, começaram as romarias que ocorre até os dias atuais. Hoje em dia, milhares de devotos de Santo Antônio, sobem a pé, quase 2 quilômetros que separam a rocha, da simpática cidade de Fagundes. Essa pequena cidade, fica situada ao pé da serra, e é a principal porta de entrada para os encantos escondidos na pedra. Depois que você chega até à pedra, você tem o trabalho de rastejar por uma fenda de 40 cm, que foi esculpida pelo vento, no pé da grande rocha. Além das belezas naturais, a região transformou-se num dos mais disputados pontos de peregrinação religiosa do Nordeste, e tudo por causa da Pedra de Santo Antônio. A peregrinação, tem início, quando os devotos sobem a serra a pé, cobrindo quase dois quilômetros, para obter curas de enfermidades, fazer pedidos e retribuir graças alcançadas pelos devotos.

  

      Os fiéis, além de obterem curas para as diversas enfermidades, os devotos garantem que, uma vez realizado o sacrifício, no próximo ano ele consegue um casamento. Não é de agora que, Santo Antônio, é conhecido como o santo casamenteiro. Além de muitas festas católicas e de muitas romarias no local, você ainda pode se deliciar com um bom forró pé de serra e com um cardápio tipicamente regional. Fagundes é um pequeno município do compartimento da Borborema, situado a 120 km de João Pessoa, comemora largamente as homenagens de milhares de brasileiros a Santo Antônio. Por lá, você irá encontrar um cenário repleto de trilhas ecológicas e monumentos naturais, o recanto atrai, além dos turistas aventureiros, milhares de fiéis que visitam o lugar para agradecer as graças alcançadas em devoção a Santo Antônio. Apesar de não possuir ainda infraestrutura adequada para receber um número maior de turistas, a Serra do Bodopitá já se destaca como ponto para a prática de Treking(, trilhas pelas matas), assim como, para quem gosta de desafiar o medo através de esportes de aventura, como, por exemplo, o rapel e da escalada em rocha. Nos passeios pela Serra, é possível ter ainda, um contato direto com a fauna local, formada principalmente por répteis e pássaros típicos da região. Quem chega a Campina Grande, vindo de João Pessoa, à capital paraibana, vindo pela BR 230, não pode deixar de se admirar com a imponente cadeia de montanhas, que forma a Serra do Bodopitá. Ali, existem quase 900 metros de altitude em relação ao nível do mar. Se você vier à Paraíba, não deixe de conhecer esse maravilhoso local. Procure um guia autorizado, alguém que conheça o local. Para você chegar a cidade de Fagundes, ponto de partida para um roteiro pela interessante Serra do Bodopitá, é preciso pegar a BR-230, em direção a João Pessoa, para quem vem a partir da cidade de Campina Grande. Da BR para a cidade, são apenas 20 quilômetros aproximadamente em estrada asfaltada e mais 3 km até chegar a Pedra.


terça-feira, 10 de janeiro de 2023

COZINHA REGIONAL: A ARTE NORDESTINA DE FAZER GRANDES VARIEDADES DE GULOSEIMAS NO MUNDO GOURMET

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TRIPA ASSADA: DESCUBRA OS SEGREDOS DE COMO FAZER UM MANJA NORDESTINO DENTRO DA CULINÁRIA DA REGIÃO DO NORDESTE BRASILEIRO.




    É impressionante como a culinária nordestina pode se tornar de um simples prato regional a um manjar internacional. Isso vai depender muito de quem prepara, mesmo sendo nativo da região, não precisa ser um chef para fazer de uma comida regional um prato dos mais saborosos e exótico. Isso vai depender muito das ervas colocadas nesse prato, dos temperos picantes e aromático que são necessários nesses pratos da cozinha regional do nordeste brasileiro. 



      É incrível como uma iguaria se torne tão apreciada pelos nordestinos e por quem vem de fora. Acho que este costume nordestino começou na época da guerra, como comida era bem escassa por causa da guerra, os nordestinos começaram a aproveitar os restos de alimentos que eles faziam e aproveitavam fazendo novos pratos saborosos para a população degustar. Isso não é novidade nenhuma, pois o nordestino é bem criativo e de gostos populares. 



      Os pratos aromáticos e picantes feitos por eles, são pratos consumidos todos os dias pelos nativos e por quem visita essa região, e há cada dia são mais e mais admirados, prestigiados e consumidos por todos. Essa região realmente é uma das regiões do Brasil que mais valorizada a culinária, tanto local com internacional, sendo assim, não é atoa que eles se tornaram mestres na culinária local. 



      A comida nordestina mesmo sendo picante e aromatizante, ela pode se tornar leve e saborosa na hora da degustação, vai depender muito dos pratos que as pessoas pedem. Isso porque elas mudam de nome e de sabor de estado para estado dentro da região do nordeste brasileiro. Muitos pratos têm nomes esquisitos, como por exemplo: sovaco de cobra, cabeça de bode, buchada, chambaril, rabada, rabada de boi, escondidinho, sarapatel e tantos outros pratos saborosos que existem nessa região brasileira. 



      Mas hoje vamos falar de uma iguaria que poucos falam, mais que existe, e que nessa região algumas pessoas apreciam. Vamos falar da “tripa assada de galinha”. Bom, a tripa deve ser da galinha caipira criada em casa, porque só assim você consegue as vísceras dela. Porém se você encomendar a ave em algum outro local como por exemplo açougue, talvez você consiga ela sem ser tratada. Depois que a galinha é tratada, você separa as vísceras, e leva para ser limpas em água corrente de alguma pia. 



        Bom, você tem que tem uma boa faca de mesa bem amolada para fazer esse ritual, e também tem que ter uma boa tábua de carne para poder começar todos os cortes e os tratos com essas vísceras. Modo de Preparo: Primeiro você tem que tirar o fígado e o fel sem deixar o fel estourar, porque aí vai estragar toda às vísceras. Então você corta o fígado e a moela. Tirando o fígado e a moela, você vai e lava em água corrente na torneira. Lavados e bem lavados coloque em um recipiente de plástico. 



         A moela tem que ser limpa e aberta. A parte alaranjada da moela você tem que dá um cortezinho com uma faca de ponta, e puxa esse pedaço alaranjado da moela, pois esse pedaço ninguém come. A moela é partida em duas partes depois de limpa. Depois limpa o coração tirando a capa de gordura que tem nele. Agora vem o verdadeiro ritual. A tripa tem que ser desenrolada para ser limpa. Ela tem na parte final dela uma parte que não é aproveitada, por isso é bom cortar e jogar fora. 



       Essa parte é uma parte mais delatada, você corta e joga fora. Só se aproveita a tripa fina da galinha. Bom, primeiro você abre a torneira da sua pia, com água moderada, e aí você começa a colocar uma das extremidades da tripa voltada para a água corrente da torneira. Feito isso, você começa a colocar a ponta fina da faca dentro da tripa e vai cortando devagar e moderadamente na vertical até chegar na outra extremidade da tripa. 





      Depois disso você vai ver que os dejetos da galinha vão saindo e você vai limpando a tripa pelo lado de dentro. Por ela ser tão fina, só desse jeito é que é feito a limpeza dela. Então depois de todo esse ritual, você ferve ela com limão ou vinagre. 



      O tempero dessa iguaria é basicamente feito com alho e sal, depois é só colocar em uma frigideira com óleo a fogo brando e depois é só se servir com uma farofinha básica temperada. Essa iguaria é muito apreciada aqui no Nordeste do Brasil. Tem alguns restaurantes regionais que oferece pratos assim. Um verdadeiro manja.