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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

A FEIRA DO TROCA TROCA JÁ É UM PATRIMÔNIO CULTURAL DO ESTADO DO PIAUÍ QUE FAZ PARTE DA VIDA DO POVO DE TERESINA

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LOCAL DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE TODOS OS TIPOS E QUE GERA EMPREGO E RENDA PARA O PIAUIENSE




              Se existe uma coisa cultural dentro do Nordeste brasileiro, essa coisa se chama, feiras livres. Elas são antigas e muito populares em praticamente todas as cidades de pequeno, médio e grande porte dentro da região nordestina ou não. Podemos chama-la algumas de shoppings populares a céu aberto, como é a feira de Caruaru, Campina Grande e Recife e tantas outras. Dentro dessas feiras populares, vemos de tudo um pouco. De feira de mangai, a todo o tipo de bugiganga. O mais interessante nessas feiras, é a organização dos produtos, eles ficam em setores predeterminados, tais com: setor da farinha, do feijão, da carne, do peixe das roupas do troca-troca de objetos e por aí vai. 

 

      É bem comum nessas feiras, as pessoas encontrarem pessoas fazendo refeições com o belo cardápio nordestino, tais como: buchada de bode, panelada, chambaril, bode assado, galinha caipira e tantos outros pratos gostosos da região. Hoje vamos falar de uma dessas feiras que existe dentro do Nordeste, e que pela sua fama, ela é uma das mais frequentadas, tanto pelos piauienses quanto pelos turistas. Vamos falar da feira do troca-troca que é uma feira diferenciada e que já existe há bastante tempo nessa região, já faz parte da cultura local. Ela fica localizada às margens do rio Parnaíba, na divisa do Piauí com o estado do Maranhão do outro lado fica a cidade de Timon no Maranhão. A feira do troca-troca é uma espécie de feira aonde as pessoas comercializam vários tipos de objetos, tais como: eletrodomésticos, ventiladores, geladeiras, bicicletas, celulares, vasos sanitários novos e usados, e todo o tipo de coisas que você possa imaginar. As formas de negociação dos produtos não são apenas trocas, também compras e vendas, no entanto, os produtos têm que terem notas ficais, tanto faz serem novos como seminovos, isso é o que dá segurança e idoneidade dos objetos tanto para compra como para venda e para troca.

 

 

      O troca-troca trata se de uma feira tradicional de venda e troca de mercadoria, existente desde o século XX, situado às margens do rio Parnaíba, aonde as negociações aconteciam sob o sombreamento de uma figueira. Entre os anos de 1985 e 1987 o Governo Municipal construiu uma cobertura em abóbada de cerâmica armada. O conjunto é composto por oito abóbadas, estruturada em pilares distanciados em seis metros entre si. Influência do engenheiro uruguaio Eladio Dieste, que desenvolveu o sistema construtivo da cerâmica armada. A edificação é um símbolo da paisagem urbana de Teresina, tem uma composição marcada pela leveza, transparência, pureza e pelo uso de materiais regionais.Localizada na avenida Maranhão-Centro, de propriedade da prefeitura municipal, projetado por Júlio Medeiros e Goreth Mendes, fundado em 1987. Ela representa um dos pontos turísticos mais conhecidos do estado. Atualmente ela sofre com problemas de infraestrutura, além da falta de apoio ao local. É uma pena, pois, esse local é parte da história da cidade de Teresina, precisa ser revitalizado para que os comerciantes possam, trabalharem com mais tranquilidade e conforto e para dá mais segurança e conforto para os visitantes. A feira do troca-troca, que surgiu da comercialização de objetos a sombra do pé de uma figueira, foi aonde os camelôs começaram e se organizar e conseguiram juntos a prefeitura municipal, uma boa infraestrutura para trabalharem. Esse local é bem visitado tanto pelos nativos do local quanto pelos viajantes e turistas regionais. Cantada em versos e prosas o troca-troca é uma referência na comercialização de produtos novos e usados.

 

 

      Teresina tem muitos pontos turísticos, mas esse, fica na região centra da capital piauiense onde o fluxo de veículos e pessoas passam freneticamente próximo a ele. Essa feira fica justamente embrenhada dentro desse cinturão comercial da verde cap. Com um grande estoque de mercadorias novas e seminovas, a feira do troca-troca é um atrativo para os que gostam de consumir mercadorias mais barata e de boa qualidade com procedência legal. Não é de hoje que esse local chama atenção da população em busca de novidades e de preços baixos, fazendo disso, um ótimo passeio junto com a família, para conhecerem mais o centro de comércio da cidade verde. São feiras tradicionais como essa que, mostra o quanto o nordestino é criativo e empreendedor nos momentos bons ou ruins do comércio ambulante do nordeste brasileiro. Eu sempre soube dessa feira e via que nela existia como existe até hoje, um meio das pessoas que vivem dentro do comércio informal, gerarem renda e emprego, para poderem sustentar suas famílias e poder contribuir com o crescimento da cidade como um todo. Mas nos dias de hoje, muitos comerciantes e muitos frequentadores falam que nesse local, era muito bom de trocar os objetos, mas que hoje, fica muito difícil se trocar alguma coisa, porque muita gente quer uma volta em dinheiro, e os trocadores não querem voltar aquela quantia, aí desanima os querem trocar. Mesmo assim, as mercadorias circulam nesse local há cada dia. Os produtos mais procurados no Troca-Troca são as bicicletas, televisores e geladeira, mas, segundo o administrador, os campeões de vendas são os celulares vendidos nas lojas não cadastradas. O Troca-Troca é parte integrante do setor turístico do estado do Piauí. Esse local é parte estratégica para o turismo urbano e que faz parte da arte e da cultura regional. E é fruto da identidade cultural teresinense, com isso ajudando também a gerar renda, através dos empregos informais existentes no local. Quando for a cidade de Teresina, procure conhecer os costumes desse povo tão acolhedor e tão hospitaleiro como é o povo piauiense. Sempre é bom saber que, as feiras livres do sertão ou não, do Nordeste, estão a todo vapor no aquecimento das vendas de varejo. Essa feira fica em outra sub-região nordestina que é o meio norte, e talvez seja uma das maiores do gênero, que está dentro do meio norte, mostrando que sempre existe uma saída quando nos referimos a produtos novos e usados na base de troca ou não, para que gere sempre emprego e renda através desse tipo de comercialização de varejo, para que as pessoas sobrevivam dignamente. A feira sempre foi um sucesso e é cultural, faz parte da história do povo piauiense e da cidade de Teresina.


 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

COMÉRCIO INFORMAL DENTRO DA CULTURA NORDESTINA E SEUS SEGREDOS SOCIAIS E ECONÔMICOS SÃO AS FEIRAS LIVRES

<img src=“feiras-livres” alt=“feiras-da-sulanca”>



A SULANCA DENTRO DA CULTURA SOCIAL E ECONÔMICA DA REGIÃO NORDESTINA E SUAS CARACTERÍSTICAS DE CADA SUB-REGIÃO NORDESTINA




     As feiras livres da região Nordeste do Brasil, são mesmo de encher os olhos das pessoas que são frequentadoras assíduas desses locais populares. Elas chamam atenção, tanto pelo colorido das coisas lá estão expostas para vender, como também, pelo frenesi dos feirantes e das pessoas que vão lá para comprarem seus mantimentos ou qualquer outro item de consumo. Não é de hoje que elas foram introduzidas na vida social dos homens.  Elas são, um meio do homem colocar à venda, toda sua produção agrícola, pecuária, industrial e artesanal. Elas, na idade média, tinham o objetivo de promover trocas de mercadorias entre as pessoas de diferentes lugares e com diferente itens. 


    Com a queda do feudalismo e o surgimento do capitalismo, esse modo de comércio ganhou força e importância econômica. Elas foram impulsionadas pelas cruzadas, uma vez que naquela época, as atividades comerciais, deveriam atender as necessidades dos viajantes e com o tempo, as necessidades foram aumentando e as feiras foram crescendo e dai em diante ela passaram a promover a comunicação entre os povos. Mas o mas importante nisso tudo é que, dentro dessas feiras, existem pessoas que fazem dela, seu ganha pão e seu sustento, trabalhando com serviço braçal. Elas são, tipo shopping populares a céu aberto. 


     Os feirantes ganham através da comercialização das suas mercadorias, a sociedade compra essas mercadorias,  que estão à venda, as pessoas geram emprego e renda para outras pessoas através da comercialização dos produtos ali expostos,  e isso se torna uma engrenagem que faz desse tipo de comércio informal, um seguimento informal muito forte na geração de renda para outras família. Dentro dessa engrenagem comercial, temos que destacar aquelas pessoas que ganham a vida em transportar as compras das pessoas que vão à feira, para fazerem suas comprar. É uma prática muito antiga e ainda muito cultural, nas feiras livres do Nordeste brasileiro. Você ver pessoas carregando as compras, feitas por donas de casa, em carrinhos de mão, mas nem sempre foi assim. Nos anos setenta e oitenta, você podia se deparar com carros artesanais feitos de madeira, com rodas de madeiras enrolada com uma borracha de pneu de caminhão, e que possuía um volante de carro, para se manobrar o dito carrinho. Geralmente esses carros rústicos eram vistos nas feiras livres do Nordeste, e eles eram usados para todos os fins de carreto, dentro e fora das feiras, pois eram grandes e tinham capacidade para levar uns duzentos quilos de mercadorias, seja sacos com feijão, arroz ou outra mercadoria, como bebidas e sulanca em geral. E eles viviam circulando com seus donos, empurrando esses mesmos carrinhos feira a baixo, feira acima.  Esses carros eram chamados de Mistos, e eram manuseados por adultos, você não via criança usando um carro desses na feira, primeiro porque eram pesados demais, e a sua fabricação era muito cara, mesmo eles sendo feitos no quintal das casas. Então, as feiras tinham um ar de retrô, de saudosismo. Esses carro eram encontrados com facilidade, dentro dessas feiras livres. Os anos foram passando e esse artefato artesanal, foi sumindo das feiras livres do Nordeste, eles foram sendo trocados por outros tipos de carroças e pelo próprio carrinho de mão. Hoje, nós vemos uma quantidade enorme de carrinhos de mão, dentro das feiras livres sendo manuseado por meninos de 12, 13, 15 anos. Ele usam esses carros de mão, como forma de trabalho, para ganharem dinheiro e sustentarem suas famílias. 


      A cultura dos carretos com carros "Misto", já não é tão frequente, pois além deles serem pesados demais e muito difíceis de serem manuseados dentro das feiras livres, já que elas aumentaram, e a circulação de pessoas aumentou dentro delas e o espaço dentro dessas feiras não dava mas para eles circularem. Tudo isso fez com que esses carros de madeiras, desaparecessem da vida cotidiana dos feirantes do Nordeste brasileiro.  Hoje, você ainda pode encontrar algum desses "Mistos" entre uma feira e outra, mas podem ter certeza, será uma raridade. Essa cultura, já não existe mais. Eles não estão mas tão presente na vida cotidiana dos feirantes e das pessoas que frequenta as feiras.