Arte de Newton Avelino Arte folclore musica e cultura em geral da região do Nordeste brasileiro: dezembro 2022 Arte folclore musica e cultura em geral da região do Nordeste brasileiro: dezembro 2022 dezembro 2022 | Arte folclore musica e cultura em geral da região do Nordeste brasileiro dezembro 2022 | Arte folclore musica e cultura em geral da região do Nordeste brasileiro

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sábado, 31 de dezembro de 2022

BURITI GRANDE DO PIAUÍ TERRA DAS ÁGUAS MINERAIS E DOS BURITIZEIROS DO SERTÃO NORDESTINO ARTE E CULTURA NESSA REGIÃO

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 TERRA NORDESTINA ONDE CULTURA E ARTE SE MISTURAM COM A CULINÁRIA DA REGIÃO DENTRO DA TERRA DOS BURITIZEIROS



      Como todos nós sabemos, o nordeste brasileiro é uma região de arte e cultura nordestina permanente, é uma daquelas regiões encantadoras, isso, tanto faz se estivermos no litoral como se estivermos dentro de uma das suas quatro sub-regiões tais como: meio norte, sertão, agreste ou na zona da mata. Dentro dessas sub-regiões, existem uma variedade de belezas naturais e junto com elas, vem também a arte e a cultura nordestina. As pequenas cidades e os pequenos povoados dessas regiões ou sub-regiões, são lugares de encher os olhos de quem as visitas ou mesmo, mora por lá. A região Nordeste, é formada por nove estados, são eles: Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas e Sergipe. Com distintas características físicas, sociais e econômicas entre seu território de mais de 1,5 milhão de km², o Nordeste se divide em quatro sub-regiões: zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte. O mais impressionante nisso tudo é que, entre uma região e outra, você ver mudança de sotaque, mudança na culinária, mudança no seu linguajar popular, mudança de comportamento e por aí vai. Mas você pode ter certeza, as pessoas dentre esses nove estados da região nordestina, são bem hospitaleiras, educadas e inteligentes. Esses pequenos povoados que nós costumamos ver à beira de estradas e rodagens vicinais, são povoados que tem um potencial enorme na arte e na cultura nordestina; eles têm um charme de cidadezinha de interior, que traz paz e tranquilidade para o corpo e pra mente, a não ser, quando a arte e cultura dessas regiões, estão sendo produzidas a todo vapor, aí, os festejos são grandes e bem movimentados. Hoje vamos falar de um desses municípios que está localizado na região do Piauí, e fica precisamente há uns 28 km de Picos no sertão piauiense. Vamos falar do município de Buriti Grande Pi. O povoado Buriti Grande é um daqueles povoados que faz o tempo passar e agente nem se dar conta que ele passou, porque a tranquilidade está presente no dia a dia dos nativos que moram lá e a tranquilidade do lugar impera. Nessa região, existem várias coisas que estão presente na vida das pessoas: é a água mineral, o buriti, cultivo do caju e a agricultura de subsistência. Esse povoado pertence ao município de Dom Expedito Lopes. A distância que separa a Cidade de Dom Expedito Lopes para o Buriti Grande é mais ou menos uns 2 km de distância. Essa é uma região que eu conheço muito bem, pois, tenho alguns amigos que moram no Buriti Grande, e tive sempre a satisfação de sempre que a minha família podia ir por lá, para visitar amigos, nos de semana, eu estava presente. Posso afirmar com todas as letras, que esse lugar é mágico. 


      É um povoado que, sempre quem frequenta esse lugar, são pessoas próximas às pessoas que ali moram, porque não é tão agitado e tem um comércio de média proporção que só abastece o próprio lugar. Então, esse lugar, é bom para o descanso nos finais de semanas, para quem gosta de apreciar a natureza e para descanso do movimento da vida agitada do dia a dia. O movimento do comércio local, fica entre as próprias pessoas desse local ou de locais adjacentes. A padroeira deste povoado, é Nossa Senhora de Fátima; a festa local é comemorada do dia 04 a 13 de maio. São realizadas novenas, batizados (confissões) e os católicos participam em massa. 


      Depois da missa, tem show com os artistas locais. A culinária local, faz parte da arte e da cultura nordestina do lugar, é uma das melhores. Ela se torna rica, porque são pratos saborosos e que leva temperos e ervas da região, dando um sabor e um aroma todo especial a culinária regional. Essa culinária do nordeste é riquíssima. Esses temperos, aromas e sabores, são colocados em pratos tais como: o macarrão que é feito no alho, óleo e pimenta-do-reino, a galinha caipira que é a base de temperos e ervas aromáticas da própria região, do arroz com pequi, do bode assado na brasa com macaxeira frita e tantos outros pratos deliciosos que a gente degusta nesse lugar. Tem bolos maravilhosos, como o "bolo de rosca", tem o bolo frito, o escorredor e tantos outros. Essa culinária piauiense é de dá água na boca, maravilhosa. 



      Esse povoado talvez tenha tido esse nome, porque nessa região, existe um plantio muito grande de "buritizeiro". Os fundadores desse povoado foram, portugueses que aportaram nessa região e eram em quatro irmãos: Joaquim Lopes, Cecílio, Marcos Brum e Manoel Lopes. Creio eu que, a produção de produtos produzidos nesse lugar, sejam vendidos na grande feira livre da grande região de Picos-pi uma cidade onde eu morei e vi de perto o poder de crescimento do comércio dessa cidade. Como eu morei por lá por uns 18 anos, e sai nos anos 80 de lá, pude observar que há cada dia, o progresso dessa imensa região, nessa década era muito grande, pois, além de ter o segundo entroncamento rodoviário do nordeste brasileiro, ela é a entrada para a transamazônica, o meio norte, e isso faz desse lugar, um lugar de grande potencial no comércio varejista dessa região. Lugar lindo e agradável, até o clima esquenta e aguça nossos pensamentos. Piauí, lindo e maravilhoso, 45° de pura beleza, charme e de pessoas agradáveis, educadas e cultas.




CULTURA DO NORDESTE ELE ESTÁ PRESENTE NA MESA DOS NORDESTINOS O BOLO É PURA ARTE E É CONSUMIDO QUASE QUE DIARIAMENTE

                 <img alt='bolo frito do piauí' src='cozinha piauiense ' title=''comidas típicas do piaui '/>



O BOLO FRITO DE GOMA É ARTE NORDESTINA QUASE UMA INSTITUIÇÃO NA CULINÁRIA PIAUIENSE E NA MESA DAS FAMÍLIAS DESSA REGIÃO.



      O bolo frito do piauí, é pura arte e cultura do nordeste, posso afirmar que, ele está sempre, ou quase presente, na mesa dos nordestinos quase que diariamente. Sabemos que nessa região, sua culinária é muito diversificada, e que ela sempre está atualizando seus pratos, mesmo assim, o tradicional sempre está presente na mesa do nordestino, porque isso já faz parte da cultura e arte nordestina. Sempre vemos em “blogs” de arte e cultura, muitos assuntos tanto atuais como contemporâneo na cozinha nordestina, mas sabemos também que, essa cozinha tem por si só, uns segredos que misturados a ela, o sabor dos alimentos feitos por grandes chefs, se tornam quase sonho. 


      Na realidade, você pode saborear a mesma comida, com nomes e sabores diferenciados, quando a gente se refere aos nove estados que o nordeste tem. Eles têm sabores diferenciados entre um prato e outro mesmo que seja o tradicional. Pois, os temperos e os aromas que eles colocam sempre são de ervas daquele local, daquele estado. A cultura e a arte dessa cozinha, vem desde a Segunda Guerra Mundial, pois, nessa região, as pessoas aprenderam a economizar e a aproveitar pratos que eram servidos para as famílias, na hora do almoço, a sobre era aproveitada através de um novo prato com novo nome, e foi assim que a tradição dentro dessa cozinha, começou. 


      Bem, mas aí é outra história, para outro poster. Hoje vamos falar da culinária piauiense, que além de ser riquíssima, ela é saborosa e que está renovando e preservando o tradicional. Costumo falar que, essa culinária, tem um tempero todo especial, pois, eles usam muito o alho e a pimenta-do-reino, fora outros temperos e outras ervas. Nas comidas salgadas, temos: o arroz com piqui, o feijão-de-corda com carne seca, temos a galinhada com pirão batido, temos a carne de sol com manteiga da terra com macaxeira, temos o macarrão no alho e óleo, temos o coração de boi assado, feito bife, (degustei muito essa iguaria, em Teresina), temos peixes-fritos de todas ou quase todas as espécies e por aí vão. Essa cozinha é tão rica, que chega a ter uma infinidade de pratos diversos que você não consegue provar tudo. Ah! Que delícia, aquele suco de buriti, cajá, graviola e caju. Então como dissemos, a diversificação da culinária piauiense é enorme, não é atoa que, a arte e a cultura nordestina desse lugar, está presente dentro dela. Afinal, culinária, também é uma forma de arte. Como ela é bem diversificada, eu escolhi um bolo regional que é quase uma instituição na mesa do piauiense. Vamos falar do bolo frito. Sabemos que é comum ele está presente na hora do café da manhã, no lanche da tare e à noite no jantar; isso diariamente, pois, ele é muito fácil de fazer e saboroso na hora da degustação. Receita: 1/2 kg de goma seca, 1 xícara de leite fervente, sal a gosto, 3 ovo. Modo de fazer: coloque a goma e o sal na bacia e misture o leite bem quente, depois coloque o ovo, solve a massa até dar o ponto, depois é só fazer os bolinhos e colocar pra fritar no óleo. 


      O sabor diferenciado dessa iguaria, é que faz dela, a grande diferença entre alguns outros bolos. Na verdade, ele é feito para está dentro das famílias que têm baixa renda, que têm renda média ou que tem grande renda, ele é um bolo tradicional da cultura e da artep piauiense, porque ele está presente na mesa de todos, sem distinção de classe social, credo ou de cor. É por essa e outras que eu gosto e admiro muito os sabores e costumes no contexto geral da cultura e arte dentro da culinária nordestina. Porque essa regionalidade começou, desdes que os navios portugueses, atracaram nessa terra abençoada por Deus. A partir da chegada dos navios portugueses no Brasil em 1500, a dieta dos índios brasileiros começou a ser influenciada pelos costumes portugueses e, posteriormente pelos africanos. Com o tempo, a culinária nordestina foi se tornando cada vez mais variada por causa da miscigenação de culturas e tradições que se encontravam na região. Chega a ser até prepotente da parte de quem às vezes fazem elogios a essa região, porque são incalculáveis os motivos que encontramos para la elogia. Isso seja na cultura e arte, seja na culinária, seja no turismo, seja nas belezas naturais, seja no acolhimento das pessoas para com os turistas, seja na tecnologia, hotelaria ou qualquer outro segmento que esteja presente dentro da sociedade nordestina. Essa região é uma região muito bela que Deus deixou para todos desfrutarem dessa beleza. Está de parabéns a culinária nordestina pela sua riqueza cultural.

#culinárianordestina
#culináriapiauiense
#bolofrito
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

NAS FESTAS JUNINAS NO RECÔNCAVO BAIANO CONHEÇA OS SEGREDOS DAS ESPADAS DE CRUZ DAS ALMAS QUE FAZEM PARTE DA CULTURA NORDESTINA

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ARTEFATO JUNINO QUE FAZ PARTE DA CULTURA NORDESTINA E QUE FAZ PARTE DAS BRINCADEIRAS DE SÃO JOÃO NA CIDADE DE CRUZ DAS ALMAS NO ESTADO DA BAHIA



  

    No São João Nordestino, existem muitas cidades que tem suas tradições e seus costumes locais, e dentro desse contexto cultural, vemos que isso enriquece a própria cultura, e que essa tradição, passa de geração para geração,  e essa é uma das formas que faz com que a cultura se perpetue e continue viva presente  na vida das pessoas. Sempre é perigoso, as brincadeiras que tenham fogos de artificio, mas que, tudo com atenção e responsabilidade, as vezes se torna menos perigoso, mesmo assim a atenção tem que ser redobrada por parte dos brincantes. 


      A queima de fogos de artifícios é bem tradicional nessa região, na época das festas juninas. Nessa época, existem muitos acidentes com queimaduras no corpo das pessoas, pois, além dos acidentes normais, ainda pode ter a fatalidade de um dos fogos de artifícios vir a estourar antes da hora e atingir seriamente os brincantes ou as pessoas que estão manuseando esse tipo de artefato. Então, antes que isso aconteça, sempre é bom ter muito cuidado quando for manusear fogos, na época junina. Hoje, vamos falar de uma tradição na cidade de Cruz das Almas na Bahia. Elas são fabricadas, e muito manuseadas como uma forma de brincadeira junina, nessa cidade. Estamos falando das espadas de fogo.  elas são construídas, com vários produtos, dentre muitos desses produtos, estão alguns: salitre, enxofre, pólvora, barro, bambu maduro cozido e seco, cordão de sisal, encerado com breu, parafina e cera de abelha. 


       Elas são artefatos culturais dentro da cultura regional baiana e, particularmente, na  cidade de Cruz das Almas, e isso faz parte da história do mês junino desse lugar. A tradicional " Guerra de espadas" é um espetáculo de coragem, cores e luzes, apresentado em algumas ruas reservadas da cidade para esse espetáculo. Um número grande de guerreiro, conhecidos como, "espadeiros", usam roupas e proteção especiais, como uma espécie de armadura, para soltar espadas e brincar com elas, exibindo suas habilidades com o artefato; um verdadeiro show de habilidade, cores e luzes. Mesmo sendo um hábito tradicional da cultura local, essa prática é considerada uma prática ilegal pela justiça. Hoje, essa prática cultural, está proibida. No caso das espadas de fogo, no estado da Bahia, poderia se chagar a um entendimento entre os órgãos públicos e a justiça, para encontrarem um termo que ninguém saísse prejudicado, para que essa brincadeira junina não viesse desaparecer dentro da cultura nordestina. Ou seja, as prefeituras deveriam construir algum local para a queima dessas espadas, tendo assim, lugares apropriados, e que não levasse perigo a população nem prejuízo econômico para muitas famílias de baixa renda na época junina. Um projeto bem elaborado para uma área apropriada para esse tipo de evento seria a melhor saída para todos. Ela é reconhecida como atributo cultural do São João de Cruz das Almas, há décadas, atraindo vários turistas, de todos o quantos do Brasil. Muita gente, vem no mês junino para conhecer e prestigiar a tradição. Infelizmente com a proibição, essa prática vira uma prática ilegal perante a lei. 

      E aí, os brincante podem responderem por desobedecerem à justiça. Apesar de ser proibida, a guerra não foi extinta, nem os brincantes deixaram de praticar, eles mesmos, com a proibição, ainda participam da festa. Durante a Festa de São João, houve guerras de espadas em varias ruas do centro de Cruz das Almas. As guerras de espadas, é um evento que faz parte da cultura dos baianos e também dos sergipanos. Essa tradição é comum na Bahia e em Sergipe.  Sempre é necessário, ter o máximo de cuidado,  quando se vai manusear fogos de artifício, sempre é bom ter o máximo de cuidado, para não ser mutilado pelos fogos, pois antes de mais nada, a saúde e segurança das pessoas, devem está em primeiro lugar. A cultura nordestina, é muito rica e diversifica, dentre todos os nove estados nordestinos, você sempre vai encontrar seguimentos iguais, mas com linguagens diferentes entre um estado e outra. 















COMÉRCIO INFORMAL DENTRO DA CULTURA NORDESTINA E SEUS SEGREDOS SOCIAIS E ECONÔMICOS SÃO AS FEIRAS LIVRES

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A SULANCA DENTRO DA CULTURA SOCIAL E ECONÔMICA DA REGIÃO NORDESTINA E SUAS CARACTERÍSTICAS DE CADA SUB-REGIÃO NORDESTINA




     As feiras livres da região Nordeste do Brasil, são mesmo de encher os olhos das pessoas que são frequentadoras assíduas desses locais populares. Elas chamam atenção, tanto pelo colorido das coisas lá estão expostas para vender, como também, pelo frenesi dos feirantes e das pessoas que vão lá para comprarem seus mantimentos ou qualquer outro item de consumo. Não é de hoje que elas foram introduzidas na vida social dos homens.  Elas são, um meio do homem colocar à venda, toda sua produção agrícola, pecuária, industrial e artesanal. Elas, na idade média, tinham o objetivo de promover trocas de mercadorias entre as pessoas de diferentes lugares e com diferente itens. 


    Com a queda do feudalismo e o surgimento do capitalismo, esse modo de comércio ganhou força e importância econômica. Elas foram impulsionadas pelas cruzadas, uma vez que naquela época, as atividades comerciais, deveriam atender as necessidades dos viajantes e com o tempo, as necessidades foram aumentando e as feiras foram crescendo e dai em diante ela passaram a promover a comunicação entre os povos. Mas o mas importante nisso tudo é que, dentro dessas feiras, existem pessoas que fazem dela, seu ganha pão e seu sustento, trabalhando com serviço braçal. Elas são, tipo shopping populares a céu aberto. 


     Os feirantes ganham através da comercialização das suas mercadorias, a sociedade compra essas mercadorias,  que estão à venda, as pessoas geram emprego e renda para outras pessoas através da comercialização dos produtos ali expostos,  e isso se torna uma engrenagem que faz desse tipo de comércio informal, um seguimento informal muito forte na geração de renda para outras família. Dentro dessa engrenagem comercial, temos que destacar aquelas pessoas que ganham a vida em transportar as compras das pessoas que vão à feira, para fazerem suas comprar. É uma prática muito antiga e ainda muito cultural, nas feiras livres do Nordeste brasileiro. Você ver pessoas carregando as compras, feitas por donas de casa, em carrinhos de mão, mas nem sempre foi assim. Nos anos setenta e oitenta, você podia se deparar com carros artesanais feitos de madeira, com rodas de madeiras enrolada com uma borracha de pneu de caminhão, e que possuía um volante de carro, para se manobrar o dito carrinho. Geralmente esses carros rústicos eram vistos nas feiras livres do Nordeste, e eles eram usados para todos os fins de carreto, dentro e fora das feiras, pois eram grandes e tinham capacidade para levar uns duzentos quilos de mercadorias, seja sacos com feijão, arroz ou outra mercadoria, como bebidas e sulanca em geral. E eles viviam circulando com seus donos, empurrando esses mesmos carrinhos feira a baixo, feira acima.  Esses carros eram chamados de Mistos, e eram manuseados por adultos, você não via criança usando um carro desses na feira, primeiro porque eram pesados demais, e a sua fabricação era muito cara, mesmo eles sendo feitos no quintal das casas. Então, as feiras tinham um ar de retrô, de saudosismo. Esses carro eram encontrados com facilidade, dentro dessas feiras livres. Os anos foram passando e esse artefato artesanal, foi sumindo das feiras livres do Nordeste, eles foram sendo trocados por outros tipos de carroças e pelo próprio carrinho de mão. Hoje, nós vemos uma quantidade enorme de carrinhos de mão, dentro das feiras livres sendo manuseado por meninos de 12, 13, 15 anos. Ele usam esses carros de mão, como forma de trabalho, para ganharem dinheiro e sustentarem suas famílias. 


      A cultura dos carretos com carros "Misto", já não é tão frequente, pois além deles serem pesados demais e muito difíceis de serem manuseados dentro das feiras livres, já que elas aumentaram, e a circulação de pessoas aumentou dentro delas e o espaço dentro dessas feiras não dava mas para eles circularem. Tudo isso fez com que esses carros de madeiras, desaparecessem da vida cotidiana dos feirantes do Nordeste brasileiro.  Hoje, você ainda pode encontrar algum desses "Mistos" entre uma feira e outra, mas podem ter certeza, será uma raridade. Essa cultura, já não existe mais. Eles não estão mas tão presente na vida cotidiana dos feirantes e das pessoas que frequenta as feiras. 




sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

PADRE CÍCERO: UMA DEVOÇÃO E UMA PAIXÃO ENTRE OS ROMEIROS DEVOTOS DESSE HOMEM QUE É QUASE COMO SANTO DENTRO DO SERTÃO DO NORDESTE BRASILEIRO

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AS ROMARIAS QUE ACONTECEM NO NORDESTE BRASILEIRO MOSTRAM A DEVOÇÃO DO SERTANEJO AO PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA 




         A região Nordeste do Brasil, é uma região muito religiosa e festeira, os nordestinos, são pessoas que tem uma profunda fé e que durante todo o ano, realizam festas comemorativas aos santos da igreja católicas. Durante todo o ano, costumamos ver o turismo religioso dentro dos estados dessa região, isso comprova o quanto eles são pessoas de fé fervorosa. Os santos da igreja católica são homenageados em cada cidade nordestina, eles são padroeiros de muitas cidades dentro dessa região, pois, muitas igrejas, e muitos municípios, onde essas igrejas estão, tem como padroeiros. 



      Estes santos da igreja católica tais como: São João, São Pedro, São José, Santo Antônio, São Francisco e tantos outros. São padroeiros de milhares de cidades nordestinas. E, isso se torna, um meio de geração de emprego e renda durante os dias de festas e devoção, de cada um desses padroeiros. Mas hoje vamos falar, de um personagem que tem milhares de devotos fervorosos seguindo ele, vamos falar do Padre Cícero Romão Batista. Ele também é conhecido como Padre Cícero, ou "Padim Ciço"; para os fieis. Ele foi um religioso católico que nasceu na cidade do Crato no estado do Ceará e que viveu entre os séculos XlX e XX. Tudo começa na cidade de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, localizada na região Metropolitana do Cariri, no sul do estado, distante uns 491 km da capital, fortaleza. 



      Essa cidade, fica localizada a uma altitude de 377 metros do nível do mar. Ela ocupa uma área de 249 km², e tem uma população de 270. 383 habitantes. Nessa cidade, no ano de 1889, Padre Cícero ganhou notoriedade no Nordeste, pois, foi um fato, que ganhou repercussão nacional. Conta-se que, durante uma missa na igreja na cidade de Juazeiro, no Ceará, a hóstia consagrada por ele, transformou-se em sangue na boca de uma mulher. A população local começou a considerar ele um milagreiro. A igreja, não concordando com os acontecimentos, considerou ele como místico, e o proibiu de exercer o sacerdócio. Passados dez anos, do episódio, padre Cicero viajou para Roma em 1898 onde conseguiu a absolvição do Papa Leão XIII. Porém, continuou proibido de celebrar missas. Então ele entrou para a vida política e se tornou prefeito da cidade de Juazeiro por 15 anos. Depois de sua morte em 20 de julho de 1934, tornou-se uma das principais figuras religiosas da história e do país. Seu túmulo até hoje, é um dos pontos de peregrinação mais importantes do Brasil. Ele foi declarado santo pelo povo nordestino que vive no sertão do Nordeste Brasileiro. Os romeiros, aparecem de todos os cantos e de todos os lados quando chega a época da celebração do seu aniversário; romarias e mais romarias com destino a cidade de Juazeiro são vistas pelas estradas estaduais e federais que cortam a região nordeste do Brasil. A devoção ao Padre, leva aproximadamente doze milhões de pessoas todos os anos à Basílica do Santuário de Nossa Senhora das Dores em Juazeiro do Norte no Ceará, onde existe uma grande estátua do Padre. 


      Esse monumento em homenagem ao Padre Cícero Romão Batista, foi inaugurada no dia 01 de novembro de 1959, no alto da Serra do Catolé ou, como é mais conhecida, Colina do Horto, pelo então prefeito Mauro Sampaio. Essa estátua, tem 27 metros de altura, e é considerada a terceira maior do mundo, em concreto, esculpida por Armando Lacerda em um local que era sempre escolhido pelo sacerdote, para os seus retiros espirituais. Do lado, existe um museu Vivo e, do outro, um enorme quadro da ceia larga com 17 × 4 m, enquanto há alguns metros sendo construída a igreja de Bom Jesus do Horto. Como essa cidade nordestina, existem milhares de outras, com Santos da igreja católica como padroeiro dessas cidades. Vindo ao Brasil ou vindo ao nordeste, procure conhecer esses lugares maravilhosos dentro do Nordeste, só assim você vai compreender a cultura desse lugar.

A ARTE NORDESTINA E SEU FOLCLORE REGIONAL MOSTRAM A RIQUEZA DE DETALHES DENTRO DA CULTURA REGIONAL BRASILEIRA

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CULTURA E A ARTE NORDESTINA MOSTRAM OS SEUS ASPECTOS CULTURAIS E AS DIVERSIDADES DENTRO E FORA DESSA REGIÃO BRASILEIRA




       Se tem uma região que gosta muito de valorizar e mostrar a sua cultura, essa região se chama o Nordeste brasileiro. A cultura dessa região, é muito diversificada dentre a imensidão dos seus nove estados. A culinária, suas danças e músicas tradicionais, suas festas típicas, seu artesanato, enfim, todos seu folclore. Isso faz dessa região, um celeiro cultural do Brasil. 

      
         Hoje vamos falar das danças tradicionais do Nordeste. Falaremos do Xaxado, Baião e o Xote. O xaxado praticamente foi inventado na época do cangaço. O xaxado é uma dança típica nordestina, que está ligada diretamente a Lampião e seus companheiros de volante. Nos anos 20 O cangaceiro Virgulino Lampião, foi recrutado para participar do bando do Senhor Pereira; durante alguns anos, ele foi um dos cangaceiros desse grupo, logo depois de 1922, o Senhor Pereira deixa o sertão e vai para Goiás, Lampião assume o bando, e passa a ser o chefe de seu próprio bando. Nessa época, os cangaceiros quando ganhavam alguma luta, davam carrapetas de sachar, ou seja, eles tinham suas próprias coreografias nas danças em comemoração à alguma coisa de bom para eles e de ruim para os outros; talvez tenha sido através disso, a criação dessa dança chamada de xaxado. Tem alguns historiadores que falam que essa dança é uma adaptação de danças portuguesas. No início, denominava-se Xaxado, apenas a música que era usada como fundo para a dança pisada, existe uma diferença entre Xaxado que é a música e a pisada que é a dança. Alguns outros historiadores falam que o Xaxado é uma dança de origem pernambucana provinda do agreste e sertão, ou seja, das regiões da caatinga (mata branca), região de clima seco e vegetação espinhenta. Foi criada pelos cangaceiros e tinha como finalidade comemorar a batalha ganha. Como vemos, o xaxado realmente pode fazer parte da cultura popular nordestina. O interessante, e que, nisso tudo, temos a mistura do baião, xote e o próprio xaxado dentro da cultura Nordestina. 
      

       O xote é outra dança da cultura regional que tem influência europeia, mas como toda cultura brasileira, o povo brasileiro conseguiu adaptar e deu outra roupagem musical a ele, criando assim o xote malandro, o xote pé de serra, xote de forró e o xote de matuto que é uma dança mais diferente, parecendo com a marcação de música escocesa. Já o baião é um gênero de música e dança da região do Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado baiano. Ele tem uma mistura musical que utiliza vários instrumentos tais como: a viola, triangulo, flauta e outros instrumentos. Essa mistura musical de estilos musicais da cultura e da arte nordestina nos remete as cenas interioranas do nosso nordeste brasileiro que constrói essa musicalidade dentro da cultura popular, e que só enriquece a nossa história dentro do cenário brasileiro e mundial. 


      A verdade é que, a arte nordestina, sempre se renova mas mantendo o tradicional dentro da sua cultura. As variedades de estilos musicais dentro dessa cultura, faz revelar a capacidade de criação de tantos artistas populares, que seria redundante dizer quantos seriam eles dentro da arte regional brasileira.        

      A capacidade de criação da arte da cultura nordestina de gêneros e de estilos, é a marca que esse povo tem em fazer cultura, arte e história dentro da sua própria história. O Nordeste, falando culturalmente, podemos dizer que ele é para o Brasil, o celeiro de uma infinidade de histórias culturais da arte e da cultura popular do Brasil. Hoje podemos afirmar sem sombra de dúvidas que o tradicional, pode muito bem andar de braços dados com o moderno, sem perder ou tirar à essência das características de cada um desses maravilhosos artistas.

AS GRANDES SECAS NO NORDESTE DO BRASIL DEIXAM UM RASTRO DE MISÉRIA FOME MORTE E GRANDES PREJUÍZOS - AS GRANDES ESTRATÉGICAS PARA ACABAR COM AS SECAS NO NORDESTE BRASILEIRO

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SERTÃO NORDESTINO REGIÃO DO POLÍGONO DAS SECAS MAPA DA FOME MISÉRIA E ESQUECIMENTO PELOS PODERES PÚBLICOS



     O  Brasil é um maravilhoso país, colossal e muito aconchegante, mas como em todo país, de terceiro mundo, tem seus problemas sociais, econômicos, e culturais, e para essa situação, muitos fatores imperam; um deles, é a ausência do estado nessas áreas mais fragilizadas. Outro fator, é que não existe distribuição de renda mais justa, outro fator, é a falta de infraestrutura e de emprego e renda para as pessoas poderem se qualificar e poderem produzir para o país. Eu costumo dizer que, o Brasil tem dois Brazis; um dos ricos e outro dos pobres e miseráveis. Na região Nordeste do Brasil é a mesma coisa; temos dois Nordestes, um Nordeste do Litoral, onde também encontramos riqueza e pobreza, e no sertão, ricos, pobres e miseráveis. Não é concebível que, um país como o Brasil, um país continental, alguns políticos não liguem para a pobreza do país. 

      Isso é inadmissível, pois todos precisam de todos, se quiserem sobreviver socialmente, economicamente e culturalmente. O Brasil, passa por uma turbulência enorme social, e porque não dizer culturalmente e econômica. Esse país já foi uma nação  ordeira e pacata, mais de uns tempos para cá, alguns políticos começaram a não levar muito a sério esse negócio de projetos sociais e de introdução de geração de emprego e renda para a classe mais pobre dessas áreas no sertão brasileiro e dentro das sub-regiões nordestinas. O que a gente pode ver, nas áreas mais pobres desses lugares, é um paliativo que eles procuram fazer para maquiar o imaquiavel, como por exemplo a questão de carros pipas, eles são bem vindos para aquelas pessoas que estão dentro do sertão, mas isso não resolve os problemas de secas que ali existem. Essas pessoas, precisam infraestrutura, de perfuração de poços artesianos em suas propriedades, de mais açudes de pequeno, médio e grande porte, nessas regiões com mais dificuldades de água, crédito mais acessível com juros menores, para que elas comecem a trabalhar e produzir riqueza para a região e para o Brasil, pois o pequeno e médio agricultor, que são aqueles que fazem parte da agricultura familiar, são elas que alavanca a subsistência de alimentos na mesa da população desse país. 

      Acontece que, nas áreas pobres do sertão nordestino, ninguém costuma  investir em infraestrutura para poder gerar emprego e renda para os sertanejos, ou não. Na verdade nessas áreas, alguns políticos  só aparecem de 4 em 4 anos para pedirem votos. Pois bem, alguma vez ou outra, você pode ver alguma cidade pequena do interior nordestino, com um crescimento econômico admirável, mas isso é, uma ou outra, no contexto geral. Se não tiver o dinheiro circulando na mão dos pobres, para gerar emprego e renda para essa região, o país para, quebra o varejo, quebra a indústria e quebra o Brasil, pois isso é uma corrente, se não tiver pra quem vender,  não se fabrica, se não se fabrica, a indústria fecha, isso é matemática, e da básica. Então, milhares dessas cidades, costumam passar por grandes apertos econômicos, pois o orçamento é limitado e para os Prefeitos administra-las, é um sacrifício. Acontece que o Nordeste do Brasil, é um celeiro econômico, cultural e social desse país. Apesar de muitos brasileiros não saberem da história do Nordeste, essa região tem suas sub-regiões onde se tem a riqueza como um conjunto de prosperidade de poucos, nessa região, mas que, em certas sub-regiões como o sertão e até no próprio agreste, que fica próximo a região litorânea, podemos encontrar pessoas sem emprego e passando muita dificuldade, justamente porque não se gera emprego algum. Hoje, essa região, apesar de ser uma região onde encontramos muitas pessoas abaixo da linha de pobre, mas ela é uma região próspera economicamente e socialmente, o que falta para melhorar essas estatísticas é a uma distribuição de renda mais justa. O Nordeste, vem mostrando para o Brasil, que é exportador de cultura e de artistas para o Brasil e para o mundo. Foi na Região Nordeste do Brasil, onde o Brasil foi descoberto, em segundo lugar, o polo canavieiro, açucareiro, e da  pecuária,  começaram pelo Nordeste. Durante três séculos, a região Nordestina concentrou a maior parte da população e riqueza do  Brasil. Então, sempre é bom, quando forem falar do Nordeste, terem um mínimo de  embasamento cultural sobre o que está falando dessa região,  para que as pessoas não passem por ridículas. Essa região, foi construída com lutas, sangue, suor e lágrimas. As lutas e rebeliões que tiveram nesse solo sagrado, não foram em vão, elas fazem parte da história de um povo bravo, guerreiro e valente. Por outro lado, o povo nordestino é um povo que não gosta de injustiça, respeita o próximo, tem amor a o que faz e diz, e que  valoriza sua terra. 






quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

FOLGUEDO CÊNICO BRASILEIRO - É UM FESTEJO QUE INTEGRA O AUTO NATALINO TÍPICO DA ZONA DA MATA SETENTRIONAL DE PERNAMBUCO O CAVALO MARINHO FAZ PARTE DA CULTURA PERNAMBUCANA

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O CAVALO MARINHO É UMA BRINCADEIRA POPULAR  QUE MISTURA ARTE DANÇA E POESIA UMA TRADIÇÃO FOLCLÓRICA DO INTERIOR PERNAMBUCANO



 O Nordeste brasileiro é uma das regiões brasileiras mais ricas, culturalmente falando. É composta por nove estados, dentre todos, as tradições culturais são extremamente parecidas,  e algumas delas,  com nomes diferentes. A introdução das artes europeias dentro do continente brasileiro, foi através do Nordeste brasileiro, talvez seja por isso que, essa região tenha uma tradição muito forte dentro da cultura brasileira.  


      Ela movimenta durante o ano inteiro arte e cultura regional, e isso é o que movimenta empregos diretos e indiretos, gerando renda para família de baixa renda, dentro de muitas cidades nordestinas. Vamos falar que, dentro dessa cultura regional, a cidade do Recife, capital do estado de pernambuco é considerada a capital da cultura regional do Nordeste. Isso não quer dizer que outras cidades e outros estados nordestinos, não tenha sua cultura forte ou que faça menos cultura, de que o estado de pernambuco, mas é porque no contexto geral, Recife produz Cultura e Arte o ano todo, e é por isso que essa cidade e esse estado, tem um grande destaque dentro do Nordeste e dentro do Brasil. 


     Pernambuco produz frevo, maracatu, caboclinhos, coco de roda, forró, xaxado, carnaval, bumba meu boi e tantos outras formas de arte e cultura. Hoje vamos falar de um folguedo cênico brasileiro, típico da Zona da Mata de Pernambuco, Paraíba e Alagoa. Ele se chama "Cavalo Marinho". É um festejo que integra o auto festejos natalinos, e presta homenagem aos Reis Magos. Ele é apresentado ao som  da orquestra conhecida como banca, composta de Rabeca, ganzás, pandeiros e zabumbas. O cavalo marinho, folguedo, se desenvolve em torno de 70 atos, durante toda uma noite de festas, possui muitas personagens dentre humanos, animais e seres fantásticos. No decorrer de toda apresentação, os brincantes assumem diferentes papéis, mediante a troca de roupas e de máscaras, com exceção dos negros Bastião e Mateus, que ficam os mesmos, durante toda apresentação. O auto reúne encenações, performances circenses, coreografias exuberantes, muito improvisos, toadas, poesias, ritmos folclóricos, e muitos estilos de danças tradicionais, como: a dança de São Gonçalo, o mergulhão e o coco. Esse espetáculo é narrado através da linguagem falada, da declaração de toadas e dos loas, como são conhecidas as estrofes poéticas que integram o enredo. 
                                               
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      O público interage com as personagens de modo em geral, principalmente Bastião e Mateus, que são constantes em todo o ato. Os brincantes desse folguedo, dão viva a Deus, a Jesus, à Virgem Maria, a São Gonçalo e aos Santos de devoção do dono da casa, onde está acontecendo à apresentação. Ele, o cavalo marinho, tem uma semelhança com o reisado, bumba meu boi e outros folguedos brasileiros. Então são por essas e outras que sabemos que essa região Nordestina se concentra uma cultura brasileira bem forte, e por mais que se estude o folclore brasileiro, vamos sempre esbarrar dentro da cultura nordestina, pois foi aqui, que tudo começou. A introdução da cultura europeia dentro do Brasil, foi feita através do Nordeste brasileiro desde a época do Brasil império, e foi por aqui que, absolvemos e fizemos uma cultura popular genuinamente nordestina e brasileira, porque ela foi feita com o passar dos  anos, em cima dos costumes, gostos e dos afazeres do dia a dia de cada brasileiro. 









 




terça-feira, 20 de dezembro de 2022

MULHERES TECENDO SUAS CRIATIVIDADES ATRAVÉS DAS RENDAS ARTE E CULTURA NORDESTINA AS RENDEIRAS DO NORDESTE

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UM NORDESTE IMAGINÁRIO ATRAVÉS DA ARTE
CRIATIVIDADES ENTRE BILROS E ALMOFADAS



     Todo mundo sabe, e não é nenhuma novidade pra ninguém que, o artesanato nordestino é um dos mais ricos do Brasil, e que encanta a todos, quando o ver. Sabemos também que essa região é muito conhecida pelas suas belezas naturais e pelos seus encantos, e por toda uma gama de coisas que fazem parte dessa história e da sua história dentro do contexto cultural dessa região. Se formos falar de artesanato nordestino, teríamos vários temas e vários contextos, porque dentro disto,  que estamos falando, o artesanato regional é feito com vários materiais ou matéria-prima que o divide dentro desse suporte. 


      Como nossa cultura ou quase toda nossa cultura, foi influencia pela cultura europeia, africana e indígena, não seria prudente e muito menos de se esperar que,  o nosso artesanato, tivesse influência que não fosse pelos descobridores do nosso país, dentre várias vertentes do artesanato nordestino, sendo assim, temos a certeza e convicção que a renda tenha entrado lá pelo século XIX quando foi à época da chegada da família real, e que trouxe novas modas e costumes. Nessa época, abriram os portos para o ingresso de tecidos, arremates e linhas. Os tipos, as tramas e os modos de fazer foram disseminados, especialmente, pelas mãos das “sinhazinhas” portuguesas e de freiras de várias nacionalidades e irmandades, que ensinaram a arte de tecer as peças, emprestando os materiais e técnicas às mucamas, mocinhas prendadas e nativas. A importância dos trabalhos de agulha nas casas-grandes foi registrada, inclusive, por viajantes, que descreveram o espaço onde senhoras e escravas elaboravam suas rendas e bordados. Sabemos que em todo nordeste existe rendeira e rendas, mas tem um dos estados nordestinos que é tradicional em fazer renda é o estado do Ceará. 

      Essa arte, foi introduzida no Ceará por mulheres de colonos portugueses, no século XVII e durante muitos anos elas, as rendeiras, foram aprimorando seus conhecimentos e produzindo uma renda de qualidade e que, foram sendo exportadas para a Europa e se tornando um produto bem conhecido na Europa de ótima qualidade. As rendas são sempre confeccionadas em cima de uma almofada recheada com palha de carnaúba, onde é inserido um desenho que serve como molde para o trançado dos bilros. Para bordar, as rendeiras utilizam pedaços de madeira colados a um coco típico da região conhecido como 'tucum'. O ofício dessas mulheres proporciona uma viagem ao imaginário feminino. As rendeiras, são mulheres que tecem o dia a dia com finos fios, e que, quando estão tecendo, contam contos, cantam, fumam, menino chora, panela queima, mais elas estão concentradas em seu mundo de arte e imaginário do artista popular. Elas foram inspiração para a música do Rei do Baião, cantada por Luis Gonzaga e de autoria de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Mulher Rendeira ou Mulé Rendeira, ou Muié Rendeira. Então, vemos que essa arte de fazer renda, ela foi introduzida no nordeste brasileiro, mas ela foi sendo aprimorada e melhorada e tendo o formato da cultura popular nordestina e até hoje, essa tradição é mantida e se aprimorando cada vez mais sem perder a forma tradicional de produção. O ofício de rendeira proporciona uma viagem ao imaginário feminino são mulheres que tecem o dia a dia com finos fios. A força que emana da tradição de tramar as linhas é real. E o fio que conecta essas mulheres, entre gerações de uma mesma família, é que parece torná-las o que são: mulheres que lutam bravamente e que, ao mesmo tempo, desempenham um ofício minucioso e delicado. 

                            
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      Com paciência e maestria, seguem fazendo a renda da mesma forma que outras muitas gerações de mulheres de sua família já faziam, mas revisitam e atualizam as formas e os pontos que fazem hoje. De modo que, estão ao mesmo tempo, com um pé no passado e outro no presente. Na verdade, os primeiros artesãos surgiram no período neolítico 6.000 a.c quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer fibras animais e vegetais. Sabemos que no Brasil, o artesanato também pode ter surgido nesse período com os índios nossos mais antigos artesãos, porque quando os portugueses aportaram aqui no Brasil, eles já encontraram a arte da pintura utilizando peguimentos naturais, a cesta e a cerâmica, isso sem falar na plumaria, tangs, cocares e outras peças de vestuário. O artesanato é o próprio trabalho manual utilizando-se de matérias-prima natural do ‘habitat’ onde as pessoas vivem. Essa forma artesanal de fazer renda surgiu nos fins da idade média, sobretudo na França, Itália, Inglaterra e Alemanha. A renda chegou ao Brasil no século XVIII, através das famílias portuguesas colonizadoras, um ofício praticado pelas moças de fino trato. Existe uma lenda sobre a origem dessa arte que diz o seguinte: um jovem pescador usando pela primeira vez uma rede de pescar tecida pela sua noiva, apanhou do fundo do mar uma belíssima alga petrificada, que ofereceu à sua eleita. Algum Tempo depois, partiu rumo a guerra. A noiva, saudosa e com pensamento voltado para o noivo, um dia, teceu outra rede que reproduziu o modelo da alga; os fios dessa rede eram terminados por pequenos chumbos.





 

PERSONAGEM NORDESTINO O VAQUEIRO QUE MOSTRA A CULTURA DO GADO DO COURO E DO LEITE DENTRO DO CONTEXTO GERAL DA PECUÁRIA NORDESTINA

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O VAQUEIRO É A FIGURA CENTRAL DE UMA FAZENDA ONDE ELE TRABALHA PARA ORGANIZAR E ADMINISTRAR O REBANHO DOS ANIMAIS E OUTROS AFAZERES FAZ PARTE DA ARTE NORDESTINA




 O vaqueiro nordestino, antes de mais nada é um forte, além de ser assa personagem tão cultural que faz parte da história rural e da arte nordestina,  e da própria vida nessa região do Brasil; eles são homens destemidos e pessoas que conhecem o terreno desse (lugar), como ninguém. Eles fazem parte do dia a dia e do trabalho no campo, onde eles são responsáveis por cuidar dos animais dos fazendeiros e de seus próprios trabalhos. Sempre acordam cedo para começar o seu trabalho com o manejo do gado e de outros animais. 


      Existe sempre, um perigo na carreira profissional, mas faz parte também da sua luta, seu trabalho é sempre uma disputa, quando ele está na dianteira protegendo as pernas. Ele também usa calças e botas de couro, gibão, guarda peito, perneiras e luvas. O maior problema enfrentado pelo vaqueiro é o da água. Às vezes ele tem que conduzir o gado para ser levado para lugares distantes até o bebedouro. Na época de da migração, o vaqueiro tem que conduzir o gado para lugares mais distantes, tanto na ida quanto na volta. 

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      Lidar com o gado na caatinga cheia de galhos espinhosos é muito difícil, por isso o vaqueiro tem que usar as roupas próprias, com condições de enfrentar a labuta e que funcione como uma couraça ou armadura. A vestimenta do vaqueiro é caracterizada pela predominância do couro cru e curtido, geralmente, utilizando-se processos primitivos, o que o (deixa) da cor escura do (ferrugem), flexível e macio. O couro do veado era muito usado na fabricação das vestimentas dos vaqueiros, antigamente, com a extinção desse animal, passou a se usar o mesmo material, só que de bode ou ovelha. Dentro da nossa cultura, esse manejo começou quando o Brasil era colônia de Portugal. Em 1534 chegaram as primeiras cabeças de gado, vindas da ilha de Cabo Verde, África e outros. 

      Portanto, o vaqueiro é um tipo étnico que vem do contato do colonizador com o índio, durante a penetração do gado nos sertões do Nordeste brasileiro. O vaqueiro é a figura central de uma fazenda. Cabe a ele reunir os animais nos currais e de ferrá-lo, utilizando um ferro em brasa, colocando-o em cada um, a marca do seu dono. Uma das coisas que caracteriza é o aboio, ao conduzir o gado para pastagens ou para o curral. Eles também aboiam, quando precisam orientar um colega que se perde numa serra ou se extravia na caatinga. O vaqueiro usa sempre um par de esporas e nas mãos uma chibata de couro, indicando que, se não está montado poderá fazê-lo a qualquer momento. Seu dia Nacional é comemorado anualmente no dia 20 de julho e é a festa tradicionalmente mais importante para o vaqueiro nordestino é a vaquejada. Em Pernambuco, celebra-se também, no terceiro domingo de junho, a Missa do vaqueiro, é uma homenagem a Raimundo Jacó e primo de Luiz Gonzaga, o rei do Baião, ele foi assassinado por um companheiro no município de Serrita - Pe. em maio de 1954.
         
                                  

 

AS LAVADEIRAS DO SÃO FRANCISCO AINDA CONSERVAM A HISTÓRIA CULTURAL DA REGIÃO NORDESTE

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 AS MULHERES QUE LAVAM ROUPAS NOS RIOS E NOS CÓRREGOS, NOS AÇUDES E RIACHOS, NOS BARREIROS E CACIMBAS DO NORDESTE BRASILEIRO



    As mulheres ribeirinhas do rio São Francisco, elas conservam até hoje, suas tradições e seus costumes regionais de lavarem suas roupas as margens do maior rio do nordeste brasileiro, e com isso, elas indiretamente ou diretamente, conservam essa tradição de raiz nordestina. Primeiro isso acontece, porque não existe infraestrutura nessas localidades e com isso, elas procuram suprir a falta dessa infraestrutura, usando do meio mais primitivo de para lavarem as sus vestes. Essa tradição faz parte da cultura regional desse nordeste lindo.
Era bem fácil, identificar as lavadeiras do sertão nordestino, pois, algumas, na maioria das vezes na totalidade, pegavam suas trouxas de roupas colocavam na cabeça e desciam para o rio, açude ou mesmo para algum barreiro que tivesse mais próximo das suas casas que ficam na caatinga (tipo de vegetação do semiárido nordestino.) Na paisagem sertaneja, era comum, ver essas mulheres, em seu ofício do dia a dia.  

      Acompanhadas dos filhos pequenos, elas tinham um propósito, uma determinação que no final das contas, virava arte e cultura que terminava fazendo parte da cultura regional do nordeste brasileiro. Direta ou indiretamente essas personagens do dia a dia da história do cotidiano local, se tornavam a peça principal desse teatro a céu aberto que é as nossas vidas. Mesmo algumas sem saberem ler ou mesmo que soubessem, elas eram e sempre foram o foco principal de determinado contexto dentro da cultura regional do nordeste brasileiro. Isso com o passar dos anos como em quase todo seguimento, infelizmente foi ficando obsoleto porque a tecnologia vem avançando dentro dos costumes rudes e tradicional dentro da nossa cultura. Pois, bem! 

      Essas lavadeiras que além de uma história bonita e rica culturalmente, levavam seus filhos para as beiras dos rios, riachos, açudes ou barreiros, onde elas iam trabalhar, e essas crianças ficavam brincando entre elas, mas também, no final das contas elas também ajudavam a mãe, carregando feixe de galhos secos na volta para a casa. Antigamente, também existia a lavadeira urbana, que trabalhavam na cidade em casas de patroas, e que cobravam por peça de roupa, já lavada e engomada a base de ferro a carvão. Tudo isso, fazia parte da cultura popular do nordeste. Hoje, ainda temos esse tipo, trabalhadoras, mas não tão forte, como antes. As cenas das lavadeiras do sertão, em seu habitat natural, lavando as suas trouxas de roupa em pedras ao longo de algum rio ou riacho, ou até mesmo barreiros quando eles ainda têm um pouco de água, tudo isso acompanhado de uma cantoria e quando terminavam, deixavam as roupas estendidas nas pedras do leito do rio ou onde estivesse lavando. A cena fazia parte do cotidiano sertanejo. Enquanto as lavadeiras lavavam as roupas, seus filhos brincavam dentro do rio. Hoje com a modernidade isso vem diminuindo, mas com certeza, essa imagem ficará pra sempre no instinto cultural do nordeste brasileiro. O ofício de lavar roupa à beira do rio, dos açudes, dos barreiros, das cacimbas e dos pequenos açudes, ainda é resguardado por centenas de mulheres sertanejas na região do nordeste brasileiro. 


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      Elas acordam cedo, com o raiar do “sol dessa região”, pega o sabão negociado com a patroa e parte com as trouxas de roupa na cabeça para lavarem essas roupas, onde puder ter água, por mais que seja a escassez de água. Juntos com elas mantêm a tradição de “bater a roupa” na pedra e deixá-la “quarar”. O colorido das roupas na pedra quarando ao sol é um cenário que encher aos olhos a beira das águas de rios, açudes, pequenos barreiros e cacimbas, essa é uma tradição secular que passa de mãe para filha nos rincões do Nordeste brasileiro. Essa paisagem vem acompanhada de crianças brincando com outras crianças a beira dessas poucas ou muitas águas que ainda existem nas sub-regiões nordestinas, tais como: meio norte, sertão, agreste e zona da mata. Como o ano foi bem chovido, e que Deus fez chover nesta região, é claro que essas mulheres de fibra por onde estiverem dentro do sertão nordestino, elas estarão fazendo o seu trabalho com fibra, dedicação e amor, porque elas são parte essencial dentro de um contexto rico da cultura nordestina.





A FLORESTA BRANCA DO NORDESTE BRASILEIRO QUE ENCANTA E VALORIZA A ARTE E A CULTURA NORDESTINA

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LUGARES EXÓTICOS DA NATUREZA E RICO EM BIODIVERSIDADE PARA A CONTINUAÇÃO DE ESPÉCIES RARAS DENTRO DO BIOMA DO NORDESTE 



     Vamos falar da região do nordeste brasileiro e sua cultura, seus costumes, suas belezas, suas histórias dentro de um contexto cultural regional. Nessa região brasileira, o clima tropical semiárido apresenta baixa umidade, com temperaturas médias em torno de 27 e 31 graus, podendo chegar a 41 graus nos longos períodos secos. Mas também tem outros tipos de clima dentro dessa região, são eles: tropical Úmido ou Tropical Litorâneo e Tropical Equatorial úmido. Tem uma vegetação predominante, à caatinga, está presente em quase todos os seus nove estados, mas também no Piauí e Maranhão são estados que têm florestas de Cocais apresentando caatinga em áreas secas. 

     Nessa região do Brasil, podemos encontrar muita biodiversidade, parques florestais; estaduais e federais, diferentes espécies de animais da fauna e flora local e paisagens exuberantes de tirar o fôlego de qualquer turista e nativos dessa região. Andando por essas terras nordestinas, vemos que sua cultura é extremamente rica dentro do contexto cultural brasileiro, ao ponto, dela ter ultrapassado fronteiras internacionais, como, por exemplo: a exportação de seus produtos de artesanato, obras de arte de pintores nordestinos, filmes produzidos no nordeste, e seus produtos industrializados tais como: o suco do caju, o doce do caju, o próprio caju, a rapadura ou bati, queijos de cabra e outras coisitas mais. Quem nasce nessa região é chamado de "nordestino", é madeira de dar em doido, enverga mais não se quebra; o nordestino é muito persistente naquilo que ele se propõe a fazer, e é muito perfeccionista. 
      O nordeste e o Brasil, cresceram pela força do nordestino; trabalhador em todas as áreas, da construção civil, a tecnologia de ponta, sempre vai ter um nordestino mostrando o seu valor e a sua dedicação naquilo que se propõe a fazer. Esta região, é abençoada por Deus e bonita por natureza, como diz o poeta. Quando Deus fez o mundo, ele abençoou o nordeste e lhe deu com todo o carinho, as belezas que nele existem. Quando você chega nessa região, você vai encontrar belezas no "meio norte", "no sertão", "no agreste", e na "zona da mata". Lugares escondidos dentro do seu bioma, que chamamos de "caatinga", vai te encantar pelas belezas deixadas pela natureza que Deus criou. Então isso, é essa região, onde em alguns lugares chove regularmente, na época de inverno, e seco; e com a umidade muito baixa, em outras partes dessa região. 
   Deus é tão perfeito, que fez essa região do jeitinho que ela, era pra ser. A arte e a cultura nordestina são bem diversificada, já que foi influenciada por europeus, indígenas e africanos. Os costumes e tradições, variam muitas vezes de estado para estado. O nordeste, como foi a primeira região a ser colonizada por portugueses, no século XVI, que, encontraram as populações nativas, e foram acompanhados por africanos trazidos como escravos; a cultura do nordeste é bastante particular e típica, apesar de ser extremamente variada. A base dela é luso, brasileira, com uma grande influência africana, nos estados da Bahia, Pernambuco e no Maranhão, em especial, no sertão semiárido. Danças, músicas e ritmos nordestinos, estão diretamente agregados a uma enorme criação de artistas regionais. Temos o Xaxado, o Baião, o forró, o coco de roda, a ciranda e tantos outros ritmos que dentro de um contexto cultural, eles só enriquecem a cultura desse estado e do Brasil. Sua culinária, é uma das mais maravilhosas que já vimos. As comidas típicas nordestinas são manjares. Elas levam temperos picantes, com aromas e sabores suaves, que fazem as pessoas se apaixonarem. Algumas, dessas delícias são: arroz no piqui, galinhada, carne de sol, maria isabel, carne de bode com macaxeira, buchada de bode, arroz de leite, pirão de queijo, farofa d'água, chambaril. Nos bolos doces, temos: pé de moleque, bolo de batata, bolo de ovos, bolo de macaxeira, bolo de goma (rosca), bolo de milho, bolo frito, escorredor. Temos a macaxeira, a tapioca, o grude. Venha conhecer o nordeste brasileiro, e se deliciar das belezas e de outras coisitas mais, que tem por aqui.




SER NORDESTINO ANTES DE MAIS NADA É TER A SATISFAÇÃO DE MORAR E VIVER EM UMA DAS MAIS BELAS REGIÕES DO BRASIL

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DIA 08 DE OUTUBRODIA DO NORDESTINO UMA HOMENAGEM AOS NORDESTINOS ESPALHADOS PELO MUNDO



     Ser nordestino, ser do nordeste, antes de mais nada, é um orgulho para quem tem o prazer de ser dessa terra abençoada. É ter orgulho dos que revolucionaram essa terra abençoada por Deus, é ter história pra contar, é ser de uma terra onde canta o sabiá, mas também de uma terra onde os que revolucionaram ela, ficaram na história para ser contada como: Antônio Conselheiro, Castro Alves, Lampião, Patativa do Assaré, Zumbi dos Palmares, Maria Bonita, Raquel de Queiroz, Dandora, Adalgisa Rodrigues Cavalcante, Rui Barbosa, Chico Science, Jorge Amado e tantos outros que fizeram desta terra um oásis de sabedoria, lutas e vitórias, e consagraram essa região como uma nação nordestina. 


      Ser dessa terra é poder andar de cabeça erguida é ter cultura para mostrar. Ser Nordestino, é saber que aqui, onde canta o sabiá, também é, onde se bebe da água cristalina da sabedoria popular. Ser nordestino, é ser Gil, é ser Gal, é ser Caetano, é ser Armandinho, Dodô e Osmar. Ser do nordeste, é saber que foi por aqui que o Brasil começou, é ter um orgulho imenso de ser popular, de poder dizer que esse rincão é o maior pedaço da nação com nove estados cada um igualzinho ao outro todos os irmãos com uma cultura só pra contar. 



      Ser nordestino, é ter construído uma nação com suas próprias mãos e ter dado sangue, suor e lágrimas pela sua pátria amada. Ser do nordeste é ter um orgulho arretado de pode comer cuscuz com coco, é poder se lambuzar com o mel do engenho, é poder comer galinhada com piqui é poder comer arroz de leite, é poder comer baião de dois com carne de sol bebendo suco das frutas frescas dessa terra, é poder se lambuzar com a doçura de sua gente. Ser nordestino é poder ter o topete de não se rebaixar e nem  baixar a cabeça pra ninguém. Ser do nordeste, antes de mais nada, é ser um bravo, é ser alegre, é poder olhar olho no olho e gritar que é nordestino. Ser dessa região brasileira, é antes de mais nada um sortudo de ter nascido aqui, porque Deus nos presenteou com esse paraíso chamado de nordeste. Ser do nordeste, é ter a felicidade de poder ter nascido na região onde existe por metro quadrado, mais artistas populares, do que em qualquer parte do mundo, ser do nordeste é ter nascido num celeiro cultural, a céu aberto onde os ensinamentos da vida ajuda a moldar a cultura de cada um cidadão nordestino. Ser nordestino, é mostra que aqui, onde nasceu o Brasil, nasceu também os costumes, o folclore e a arte de todo um povo que só pensa em ser feliz. Ser nordestino é poder dizer que ele mora onde você passa suas férias, onde o tropicalismo nasceu, onde a capoeira vingou onde os mestres e menestréis viveram e vivem.